domingo, 27 de outubro de 2013

Quando a noite cai

Pois. Quando a noite cai, ninguém estende a mão para ajudá-la a levantar-se.
O que talvez fosse uma mão na roda. Desde que a roda estivesse parada. Caso contrário, poderia magoar a mão.
Mas será possível mágoa em mão, se volta e meia alguém diz que traz mágoa no coração?


E por que frequentemente costuma substituir-se por volta e meia?
Por que não duas ou três voltas? Ou, sei lá, uma infinidade de voltas.
Será porque infinidade também costuma ser trocada por um sem número?
Um sem número de qualquer coisa é quantas coisas?
Nenhuma? Mas aí seriam zero coisas.
Muitas? Muitíssimas? Mas sempre haverá um número numerosíssimo para quantificar o sem número de coisas.

Alguém dirá: pra que levantar essa questão?
Não levantei nada. Afinal, quando se resolve um problema ninguém diz que abaixou o problema.



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