O indivíduo joga no Euromilhões.
Deve acertar cinco números dentre os cinquenta primeiros números inteiros positivos.
E é preciso fazer coincidir as duas "estrelas" que escolheu, entre onze, com as sorteadas, para fazer jus ao primeiro prémio.
Há os que têm sua chave favorita. São dias de aniversário dos filhos, dos pais, coisas assim. Jamais dá certo, mas continuam a acreditar naquela chave.
Há os que jogam a esmo. Instigam o acaso.
Há os que desenvolvem regras do bom jogar. Não repetem números sorteados no sorteio anterior. Ou evitam números consecutivos. Ou jogam só em números pares. Ou apenas em ímpares.
Enfim, há de tudo que a mente humana consegue imaginar.
Difícil é aceitar que qualquer desses métodos leva à mesma probabilidade de vitória.
Que não há nenhuma divindade, ser superior ou o diabo, que favoreça alguma de tais estratégias.
Ninguém se importa.
O ganhador, se houver algum, será pelas artes do Acaso, o único mistério que, se calhar, merece o nome de divindade.
Se calhar.
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