quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Amor e Deus

Desde tempos imemoriais eu me interrogo a respeito de boleros e sambas-canção nos quais o letrista canta o esquecimento de um grande amor. Ora, se ele esqueceu por que escrever a respeito?
Mas há uma música de Nelson Gonçalves que é coerente: Pensando em ti.
Durante minha adolescência eu a cantava a plenos pulmões durante meus banhos.
E - incrível! - a única censura que recebia da família era pela razão de a letra da música usar o nome de Deus em vão.
Bobagem. Poucas vezes ter-se-á utilizado o nome do Altíssimo de maneira tão apropriada.


Pensando Em Ti
(Nelson Gonçalves)

Eu amanheço pensando em ti,
Eu anoiteço pensando em ti,
Eu não te esqueço,
É dia e noite pensando em ti,
Eu vejo a vida pela luz dos olhos teus
Me deixe ao menos
Por favor pensar em Deus
Nos cigarros que eu fumo
Te vejo nas espirais
Nos livros que eu tento ler
Em cada frase tu estás
Nas orações que eu faço
Eu encontro os olhos teus
Me deixe ao menos por favor pensar em Deus.

Lembro-me dessa música sempre que leio nas tais redes sociais confissões mais ou menos desesperadas de pessoas à procura do amor ideal, que teima em não surgir.
A diferença é que, no Facebook, procura-se o amor ideal em qualquer canto. Desde que o outro me adore, não perceba meus defeitos e os tenha em quantidades suportáveis, tudo bem!
Em Pensando em Ti  faz-se a apologia de um amor com objecto bem definido. E incondicional.

E me dou conta, mais de cinquenta anos depois, que o kitsch, em Nelson Gonçalves, atinge um de seus pontos altos.
Graças ao YouTube, lá vai ele, o eterno cafona.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Neve em Bragança

Às 7 da manhã, estava difícil sair para trabalhar.

(clique nas fotos para ampliá-las)


Ainda bem que não é o meu caso... Pude fotografar os caminhos antes da passagem da máquina de retirar a neve.







E algumas árvores, também.




Às 9 horas o camião que retira a neve das ruas já havia passado. Nevava menos. Mais tarde, a neve voltou a cair com mais intensidade.





terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Errata do Gênesis

Gênesis 2:2 - E havendo Deus [quase] acabado no dia sétimo a sua obra, resolveu solicitar uma revisão dos prazos e do orçamento. Foi então feito um aditivo contratual pois faltavam ainda uns animais a serem criados e alguns outros detalhes e pormenores.
2:2a - Utilizou então Deus o sábado, o domingo e a segunda-feira para a conclusão dos trabalhos. Na terça, finalmente, descansou.
2.2b - E este blogue entrou na d'Ele e foi no embalo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ai, que preguiça!

No dia 25 de Fevereiro de 1.945 morria Mario de Andrade, o criador de Macunaíma, o herói sem carácter.
Claro! Ele soube que, dois dias antes, eu havia nascido em Santos, terra da indolência, ops!, terra de Brás Cubas, dos irmãos Andradas e, recentemente, terra de Neymar, aquele, o jogador de futebol.
Ao saber de tão importante acontecimento, exclamou (os génios não falam, exclamam):
- Já posso partir. Nasceu-me [não que ele fosse minha mãe. É apenas um recurso estilístico] um sucessor. Se não exactamente meu, ao menos de minha personagem, Macunaíma.
E suspirou (os génios não gemem. Suspiram):
- Ai, que preguiça!
E bateu as botas.
Quanto a mim, como ainda só mamava colostro, ergo fazia cocozinhos inodoros.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O conservacionismo e o plástico

José Dirceu, aquele, condenado pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro a uns dez anos de tranca, amigo de Miguel Relvas, ministro cá em Portugal, chegou a dizer, um dia, que estava cada vez mais convencido da própria inocência.
Eu também estou a cada dia mais convencido de que os conservacionistas são o que há de mais retrógrado no planeta que eles tentam defender da destruição.
Eles querem que as condições da Terra se mantenham imutáveis. Que os animais sejam sempre e para sempre os mesmos. 
Acontece que, sem querer ser muito heraclitiano, não há como negar que tudo muda. O tempo todo. 
Minha esperança é que os próprios conservacionistas mudem, um belo dia.
Os dinossauros já se foram. Há alguns outros bichos em extinção. Pena que a mosca não seja um deles.

Fico a me perguntar se algum conservacionista já tentou imaginar o mundo de hoje sem os plásticos.
Eles só destacam o facto de os plásticos demorarem quintilhões de anos para se dissolverem na natureza. Mas tenho dúvidas se conseguiriam viver sem eles.
Eu já vivi. Nos meus primeiros anos, quase não havia plásticos. Mas de umas décadas a essa parte eles tomaram conta do mundo. Em vários sentidos.
Talvez daqui a outras tantas décadas eles deixem de ser utilizados.
Por enquanto, os conservacionistas vão continuar a utilizá-los. E a demonizá-los

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Efeméride

Daqui a um bocadinho completo 68 anos. Não chega a ser um exagero, como comentou a mãe de Borges ao completar 99 anos. Mas é bastante.
Houve um longo período em que temi morrer aos 55 anos, como meu pai. Tamanho foi o medo que, três meses antes de completar os fatídicos 55, apareceu-me uma neoplasia na língua. Pensei que se cumpriria meu temor. Mas ela foi extirpada, parei de fumar e pronto. Cá estou.
Ao mudar para Bragança, pedi aos fados que me permitissem viver pelo menos mais dez anos.
Quase dois já se foram.
Acho que vou mudar minha prece para vinte.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

קשת


Esta tarde me surpreendeu com um arco-íris tão próximo que não conseguia fotografá-lo por inteiro. Tive de tirar duas fotos para mostrá-lo inteiro.

(clique nas fotos para ampliá-las)




Eu disse um arco-íris? Na verdade eram dois arcos-íris, um mais intenso, outro mais suave.



A melhor solução que encontrei foi filmá-lo.



Ah! Arco-íris, em hebraico, pronuncia-se kêshet.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Falhas de comunicação

A propósito de algo que ocorreu hoje, lembrei-me de uma história que ouvi há muitos anos.

Eu trabalhava em uma empresa de engenharia na qual desabou uma jovem senhora tão simpática quanto maluquete. Digo desabou porque nunca entendi o que a levou a ir trabalhar lá e muito menos quais as razões que levaram alguém a contratá-la.
O facto é que nos divertíamos bastante com as histórias que ela nos contava.
Por exemplo, explicou que uma vez terminou um namoro com um rapaz da seguinte maneira:
- Fulano, vamos terminar esse namoro. Isso jamais vai dar certo. Acontece que nós dois somos apaixonados pela mesma pessoa: você.

Mas vamos à história que me veio primeiro à memória hoje:
Ela costumava deixar o filho ainda pequeno na casa da mãe dela durante o expediente. Pela manhã, como tantas outras mães, levava o filho para a casa da avó e retornava no final da tarde para buscá-lo.
Certo dia estava já atrasada e tinha uma reunião importante logo no início da manhã.
Afobada, telefonou para a mãe. Quando esta atendeu, disparou a falar:

- Mãe. Bom dia. Estou muito atrasada. Tenho uma reunião importante agora de manhã, não posso chegar atrasada de jeito nenhum e não tenho tempo para levar seu neto aí. Dá pra você vir buscá-lo? Já deixei uma sacola pronta com as coisas dele. É só você parar o carro em frente ao prédio e pedir ao porteiro que avise a empregada pra descer com o garoto e com a sacola. Tudo bem?

E a mãe:
- Alô!


Pois é. Por que lembrei dessa história?
Acontece que tenho um sobrinho no Brasil que nunca me visitou cá em Portugal. Como ele é meu amigo no Facebook, mandei a ele ontem uma longa mensagem a explicar detalhadamente como ele deve fazer para vir passar uns dias aqui connosco. Minha mensagem ficou enorme.
Hoje percebi que havia resposta dele.
Fui ver e li:
- Olá.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Suicídios na restauração

O jornal Público traz, hoje,  matéria a respeito do alarmante número de suicídios entre os empresários da restauração em Portugal.
Suicídios são lastimáveis quer ocorram entre empresários da restauração, pedreiros, engenheiros, médicos ou outra categoria social qualquer.
Mas a matéria associa esse facto lastimável à crise vivida pelo sector da restauração.
É sobre isso que prefiro falar.
Desde as primeiras vezes em que vim a Portugal, duas coisas me surpreenderam em relação à restauração: primeiro, a qualidade existente quase por toda parte; segundo, a quantidade de restaurantes.
Em Vinhais, no distrito de Bragança, por exemplo, a impressão que o visitante tem é que há mais restaurantes que habitantes. Durante umas férias que lá passei com a esposa, costumávamos tomar as refeições em um restaurante próximo ao apartamento em que estávamos hospedados. Era o típico restaurante português, tocado exclusivamente pela família proprietária: a mãe comandava a cozinha, o pai se encarregava das compras e da administração em geral e a filha servia os clientes.
Eu disse clientes?!
Durante os vinte dias em que frequentámos o dito restaurante, jamais vimos outros clientes lá.
Quando íamos para jantar, as luzes da sala de refeições eram então acesas. Logo que saíamos, eram prontamente apagadas (mas diga-se: a comida era excelente).
Cheguei a pensar que tamanha quantidade de restaurantes tivesse alguma relação com lavagem de dinheiro (branqueamento de capitais). Afinal, a primeira hipótese que um brasileiro levanta a respeito de factos um tanto misteriosos é sempre uma sacanagem qualquer.
Sem excluir tal hipótese, não creio que ela explique a maior parte dos casos, é óbvio.
Penso que o contributo que o Movimento Nacional dos Empresários da Restauração podia dar para amenizar a crise do sector seria estabelecer critérios que permitissem a alguém interessado em entrar na actividade avaliar da maneira mais objectiva possível a viabilidade do empreendimento, antes de se atirar a ele de olhos fechados.
Lembro-me que o McDonald's, por exemplo, para aceitar um novo franqueado, procede à análise de uma série de factores que podem indicar a maior ou menor viabilidade do negócio.
Há alguns anos no Brasil, por exemplo, uma das exigências feitas pelo McDonald's para a aceitação de um novo franqueado era a de que a cidade (ou a região potencialmente abrangida pela loja) na qual o indivíduo pretendesse estabelecer-se tivesse um mínimo de 300.000 habitantes.
Parece que em Portugal não há nada parecido que oriente os que querem entrar no negócio da restauração.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Enigma


A maneira como essas árvores se uniram, em uma praça de Zamora, é para mim um enigma.

Também o modo como as famílias se desenvolvem e evoluem parece ser mistério para outras pessoas.

(clique na foto para ampliá-la)


Ou, quem sabe, mistério não seja.

Apenas incapacidade de aceitar o feliz desse entrelaçamento.

Indignação


Às vezes, a incompetência se veste de moralidade.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Os brasileirismos de Viegas


Francisco José Viegas é intelectual português, actualmente deputado na Assembleia da República por Bragança, e até outro dia ministro da Cultura do actual governo. Sobre a obrigatoriedade de emissão de facturas por prestadores de serviços, usou uma expressão pouco comum no debate público. O sociólogo Alberto Gonçalves, em artigo publicado hoje no Diário de Notícias online, concorda com a indignação de Viegas mas aconselha que este não empregue tantos brasileirismos.


Aqui vai o desabafo de Viegas em seu blogue, Origem das Espécies:

(clique para ampliar os textos)

E o artigo de Gonçalves:


Se calhar, é mero acaso. Ambos têm vínculos com Bragança.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ponto de indignação


Até 2.008 tudo corria às mil maravilhas. Usava-se muito o ponto de exclamação.

A partir de Outubro daquele ano, passou a ser mais frequente o ponto de interrogação.

Agora, quando a austeridade derruba muitos optimismos, falta criarmos o ponto de indignação.
Qualquer coisa como esta:


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Reflexões de um cristão de esquerda

Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8:31)
Deixa ver: o capital financeiro, os oligopólios, o latifúndio, a imprensa burguesa, o lumpemproletariado...

Blog novo


Um grande amigo meu, doutor em economia internacional, doutorado na Austrália, resolveu partilhar suas ideias, não só as que dizem respeito à economia, com o mundo da blogolândia.

Vale a leitura.




Apesar de ter vivido na Austrália durante alguns anos, ele é brasileiro e escreve em português.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O mundo


Quando o professor Giannotti, da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, publicou sua tradução para o português do Tractatus Logico Philosophicus, de Ludwig Wittgenstein, na primavera de 1.968, contribuiu para criar, nas páginas do jornal O Estado de São Paulo, o Estadão, uma candente polémica com Vilem Flusser, na época residente em São Paulo.
Giannotti começa a tradução assim:
O mundo é tudo o que ocorre.
Flusser, por essa frase, acusou Giannotti de distorcer o pensamento de Wittgenstein, impingindo-lhe uma compreensão heraclitiana do mundo. Para Flusser, essa dinâmica sugerida pelo uso do verbo ocorrer é estranha a Wittgenstein.
Flusser sugere, então, outra tradução para a primeira frase do Tractatus:
O mundo é tudo o que é o caso.
Pode ter ficado mais fiel ao filósofo, mas seguramente tornou-se mais incompreensível.

Tão incompreensível quanto esse mundo wittgensteiniano, é o mundo do Novo Testamento.
Primeiro porque não há apenas um mundo, no Novo Testamento. Durante quase toda a vida de Jesus o mundo é algo prestes a sofrer uma enorme transformação: o estabelecimento do Reino de Deus. Reino terrestre, mesmo.
Apesar de haver interpretações diversas, parece que no final da vida Jesus passou a esperar por algo mais transcendente. O que não deixa dúvidas é que o passar do tempo sem que o tal Reino de Deus viesse levou os primeiros cristãos a jogar o Reino para um futuro incerto e sem localização terrena.

A partir de então, o mundo, já sem esperança de ser transformado em Reino de Deus na Terra, passou a ser visto tal como se lê em I João:
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
(1 João 2:15-17)

Por outro lado, os cristãos se deram a tarefa de evangelizar. Isto significa levar ao mundo a mensagem da salvação em Cristo.
Resta aos cristãos viver essa dialética: fugir do mundo para evitar o contágio da concupiscência, buscar o mundo para salvá-lo da ruína.

Ao que mostram os últimos muitos anos, o mundo está a ganhar essa batalha.
Afinal, é difícil resignar um mundo palpável e sensual para lançar-se a outra realidade etérea e incerta.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O presente de meu pai


Apesar de ter falecido em 1.961, meu pai continua presente na vida dos três filhos. Mas não é dessa presença que quero falar. Falo dos presentes que ele me deu ao longo de minha vida. Alguns ele deu um bocadinho sem querer. Minha primeira bicicleta, por exemplo. Ele ma havia prometido caso eu passasse no exame de admissão ao ginásio. Passei. Algo que ele entendia ser difícil para garoto tão avoado. Outros ele quis dar, mesmo. Por exemplo, um terreno no Guarujá. De algum modo ele pressentia que não conseguiria viver até me ver encaminhado na vida. O terreno serviu para que eu desse a entrada na compra de minha primeira casa. Outros ele me deu e eu não os aproveitei devidamente. Uma viagem a Poços de Caldas, por exemplo. Aos cinco anos, fui eu fazer companhia a ele, que lá estava para repousar. Apesar dos passeios de charrete, enjoei logo da monotonia daquela cidade e quis voltar. Um amigo da família, de passagem por Poços, encarregou-se de me devolver a Santos e - se ainda vive - não esqueceu da fatídica viagem de autocarro (/ônibus), na qual eu acabei com a tranquilidade de todos os passageiros ao fazer cocó nas calças.

(clique na foto para ampliá-la)


Mas o maior presente que ele me deu, ele o fez sem o saber: Deu-me a terra onde nasceu. E onde pretendo viver meus muitos últimos anos.


P.S:: Ele nasceu no dia 13 de Fevereiro de 1.906, em Passos de Lomba, Vinhais, Bragança, Portugal.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A lógica da escolha do Papa

Daqui a alguns dias, em 28 de Fevereiro, o Papa vai renunciar.
Vai, então, começar um novo processo de escolha de um novo Papa.
Diante disso, o monsenhor Darci Nicioli, bispo auxiliar da arquidiocese de Aparecida, no Brasil, disse o seguinte, em entrevista ao portal G1:

"Todos os cardeais com menos de 80 anos são candidatos e podem votar na escolha do novo Papa, mas sabemos que depende do espírito santo. Por isso, vamos rezar muito para que seja nomeado o melhor cardeal".

Vamos com calma: que eu saiba, a fé não depende da razão, mas tampouco a contraria. E não sou eu, um mísero ateu, quem o diz. O Catecismo da Igreja Católica, em sua resposta à pergunta 29 estabelece:

Pergunta 29: Por que não há contradições entre a fé e a ciência?
Embora a fé supere a razão, não poderá nunca existir contradição entre a fé e a ciência porque ambas têm origem em Deus. É o mesmo Deus que dá ao homem seja a luz da razão seja a luz da fé.
«Crê para compreender: compreende para crer» (Santo Agostinho)



Alguém consegue me explicar qual a lógica da declaração do monsenhor?

Ora, se a escolha depende do Espírito Santo (a turma do G1 já rebaixou a Divina Pomba a iniciais em minúsculas), há alguma possibilidade de não ser nomeado o melhor cardeal? Afinal, também segundo a Igreja (ao menos desde o século IV), o Espírito Santo compõe a Santíssima Trindade. Ou seja, o Espírito Santo é Deus. Convém à Sua perfeição que Ele leve os cardeais à melhor escolha.
Então, se é impossível que não seja escolhido o melhor cardeal, para que fim se prestarão nossas orações?

Se entendi o que dom Darci Nicioli disse, mesmo que o Divino Espírito Santo seja o encarregado da escolha, devemos orar para que seja escolhido o melhor cardeal, pois cautela e caldo de galinha...

Como se diz cá em Trás-os-Montes: Valha-me Deus!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Mais Bragança


Algumas imagens obtidas do alto do Teatro Municipal.

A praça Cavaleiro Ferreira:

(clique nas fotos para ampliá-las)


Trecho inicial da avenida Sá Carneiro, interditado para o desfile dos caretos:




Um momento do desfile:




A Conservatória e o Tribunal:




Agora, uma vista da avenida das Forças Armadas:




Não podia faltar o Castelo:




Muito menos o pôr do sol:


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Rotundas de Bragança (dia)


Vamos começar pela rotunda à qual se chega ao entrar-se em Bragança pela entrada principal, a partir da autoestrada A4:

(clique nas fotos para ampliá-las)







Agora a rotunda do Caçador, situada em uma região nova da cidade:








No alto da avenida das Forças Armadas, quase na entrada do túnel que leva à avenida Sá Carneiro e à praça Cavaleiro Ferreira (também conhecida como praça 1º de Maio), há a rotunda na qual foi erguido esse monumento ao 25 de Abril:










Quase na outra extremidade da avenida das Forças Armadas fica a rotunda do Lavrador Transmontano, mais conhecida como rotunda dos Touros:












Na avenida Cidade de Zamora, no encontro com a avenida Cidade de Leon,  fica esta rotunda dedicada à população rural, aos povos das aldeias:




A placa da Câmara Municipal de Bragança, já um bocadinho apagada, diz: Homenagem à população rural, pelo contributo para o desenvolvimento do concelho, representada neste elemento escultórico por três figuras, acompanhadas de três burros carregados com sacas de brasas e carvão, feixes de urze e produtos da terra. Seguem-se o nome do escultor e a data da inauguração do monumento.








Por fim, esta praça (que não é uma rotunda mas deveria ser, pois quase toda a gente faz manobras nela, com as viaturas, que só caberiam em uma rotunda). Fica na confluência da avenida Cidade de Leon com a avenida das Forças Armadas. As esculturas que nela se situam representam os caretos, elementos essenciais das festas de Carnaval da região transmontana.









Para breve, os mesmos monumentos fotografados à noite.