domingo, 24 de fevereiro de 2013

O conservacionismo e o plástico

José Dirceu, aquele, condenado pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro a uns dez anos de tranca, amigo de Miguel Relvas, ministro cá em Portugal, chegou a dizer, um dia, que estava cada vez mais convencido da própria inocência.
Eu também estou a cada dia mais convencido de que os conservacionistas são o que há de mais retrógrado no planeta que eles tentam defender da destruição.
Eles querem que as condições da Terra se mantenham imutáveis. Que os animais sejam sempre e para sempre os mesmos. 
Acontece que, sem querer ser muito heraclitiano, não há como negar que tudo muda. O tempo todo. 
Minha esperança é que os próprios conservacionistas mudem, um belo dia.
Os dinossauros já se foram. Há alguns outros bichos em extinção. Pena que a mosca não seja um deles.

Fico a me perguntar se algum conservacionista já tentou imaginar o mundo de hoje sem os plásticos.
Eles só destacam o facto de os plásticos demorarem quintilhões de anos para se dissolverem na natureza. Mas tenho dúvidas se conseguiriam viver sem eles.
Eu já vivi. Nos meus primeiros anos, quase não havia plásticos. Mas de umas décadas a essa parte eles tomaram conta do mundo. Em vários sentidos.
Talvez daqui a outras tantas décadas eles deixem de ser utilizados.
Por enquanto, os conservacionistas vão continuar a utilizá-los. E a demonizá-los

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