No dia 25 de Fevereiro de 1.945 morria Mario de Andrade, o criador de Macunaíma, o herói sem carácter.
Claro! Ele soube que, dois dias antes, eu havia nascido em Santos, terra da indolência, ops!, terra de Brás Cubas, dos irmãos Andradas e, recentemente, terra de Neymar, aquele, o jogador de futebol.
Ao saber de tão importante acontecimento, exclamou (os génios não falam, exclamam):
- Já posso partir. Nasceu-me [não que ele fosse minha mãe. É apenas um recurso estilístico] um sucessor. Se não exactamente meu, ao menos de minha personagem, Macunaíma.
E suspirou (os génios não gemem. Suspiram):
- Ai, que preguiça!
E bateu as botas.
Quanto a mim, como ainda só mamava colostro, ergo fazia cocozinhos inodoros.
1 comentário:
Ahahahahahah! Divinal, SP! Divinal, mesmo! (reparou como só exclamei? AHAH)
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