Daqui a um bocadinho completo 68 anos. Não chega a ser um exagero, como comentou a mãe de Borges ao completar 99 anos. Mas é bastante.
Houve um longo período em que temi morrer aos 55 anos, como meu pai. Tamanho foi o medo que, três meses antes de completar os fatídicos 55, apareceu-me uma neoplasia na língua. Pensei que se cumpriria meu temor. Mas ela foi extirpada, parei de fumar e pronto. Cá estou.
Ao mudar para Bragança, pedi aos fados que me permitissem viver pelo menos mais dez anos.
Quase dois já se foram.
Acho que vou mudar minha prece para vinte.
6 comentários:
Jacare,
Os atuarios denotamos a maior idade de uma tabua de sobrevivencia por "omega"...
Em qualquer projecao atual, usamos 121...
Soh mais 18?!?...
Pode caprichar!
Beijos,
Jack
Parabéns atrasados, meu caro.
As suas fotografias são um desafio geométrico para um destes dias lhe bater à porta. :)
Abraço
Parabéns, Renato!
Pode pedir vinte, porque vc vai conseguir...E não esqueça de publicar seu livro de crônicas, se ficar só na Web pode se perder. Alíás, se vc está aposentado há dois anos, já está mais que na hora para uma obra física. Estou escrevendo o meu, mas pela lógica o seu precisa sair antes. E já está tudo pronto.É só publicar.
Parabéns!
Carinhos da amiga de cá.
Manuel: estou à espera!
Regina: cá na Web publica-se sem depender de editores (nem de leitores...). E penso que já há livros em excesso. Beijinhos.
Como não encontro endereço de e-mail, vai a resposta em código:
Sete pisos a nordeste do dito.
Falhei por muito?
Abraço
Beto!!!
Parabéns atrasado, mas ainda parabéns!!!
Não passava por aqui há tempos, mas retornei para ler bons textos. E claro que os encontrei! (Acabo de dar boas risadas ao ler - e pensar - sobre o desprezo da imprensa no longínquo caso dos ressuscitados.)
Vida longa e um beijo pra você e pra Tia Elcilea!
Jú.
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