quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sempre os mesmos


O advogado de Battisti é Luiz Eduardo Greenhalgh.
Fui ao blog do Favre para ver o que ele tem dito a propósito do Cesare Battisti. Surpresa: nadica de nada.
O Favre (e o irmão dele) eram os encarregados, lá pelas décadas de 70, 80, de trazerem pro Brasil a grana da IV Internacional, pra dar pros trotskistas daqui. Quem recebia o dinheiro era o Jorge Mattoso, aquele que se queimou porque entregou ao Palocci os extratos bancários do caseiro Francenildo (aliás, foi assim que o Mattoso acabou conhecendo a Marta, quando ela se enamorou do Favre, e passou a ser assessor próximo dela e, por fim, presidente da Caixa).
Eu achava que ele, o Favre, faria uma veemente defesa do - como diz o Zé Dirceu - escritor italiano Battisti. Ou não, sei lá.
Nada. Afinal, quem tem, tem medo. O cônjuge da dona Marta ficou na muda.


Em boca fechada não entra tiro, não é mesmo?, Celso Daniel.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Sobre a OSESP


Não sou nenhum insider em relação à OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Apenas assisto aos concertos semanais desde 1900 e qualquer coisa. Nos primeiros anos, ia toda semana (ou seja, assinava as quatro séries). A partir de 2.001, com a chegada dos netos e os conseqüentes apelos dos pais para que tomasse conta deles, passei a assinar uma única série (ou seja, freqüentar a Sala São Paulo apenas uma vez por mês).

Tenho grandes amigos que adoram a orquestra e simplesmente odeiam o Neschling.

Parece que a maioria dos freqüentadores dos concertos semanais está feliz com a saída do cidadão. Eu, apesar de não ter nenhuma simpatia especial por ele (nem o contrário) e desconfiar que ele deve ser mesmo insuportável pessoalmente, me pergunto como ficará a OSESP no pós-Neschling.

O fato é que as orquestras, no Brasil, sempre foram bem brasileiras, ou seja: músicos sofríveis, recebendo salários miseráveis, fingindo que se dedicam, fazendo um monte de bicos pra sobreviver etc etc. Resultado: muitas obras não podiam ser executadas pois sua complexidade ficava acima da competência dos integrantes da orquestra.

Será que a OSESP voltará a esse nível?

Será que meus amigos que tanto malham o Neschling gostarão do que vão ouvir daqui em diante?

É esperar pra ver.

Apenas me assusta o fato de o Neschling ter sido demitido pelo... Fernando Henrique Cardoso. Aquele.

Durante oito anos ele azucrinou o país como presidente.

Não confiaria nesse camarada para síndico do prédio em que moro.

Será que ele saberá conduzir o processo de escolha do substituto do Neschling?

Por fim: parece que o grande pecado do Neschling é a soberba. Ora, o Vilem Flusser, há muitos anos, já mostrou que – entre os sete pecados capitais – a Arte é a Soberba.

Irão escolher um maestro humilde, bonzinho, que deixe os músicos à vontade etc e tal?

Hmmm. Veremos, veremos. Mas que sinto cheiro de queimado, isso é verdade.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ainda sobre Obama


Muito se tem falado a respeito de Obama.
Há terríveis dúvidas quanto à capacidade do moço de satisfazer as imensas expectativas criadas em relação a seu governo.
Dúvidas e mais dúvidas.


Charles Dharapak / Associated Press

Uma coisa é certa: o homem é canhoto.

(ou será ambidestro?!)

Pra não dizer que não falei de...


...assuntos do dia, da semana: Obama, Faixa de Gaza, decisão do Tarso Genro de dar abrigo ao italianinho assassino etc etc.
Pra mim, o Reinaldo Azevedo combina com o - como é mesmo? - Marcelo Coelho de os dois se atacarem pra dar audiência. Por que não?
Vai daí, que eu prefiro falar de neve em Bragança.
De calor em São Paulo. Aliás, nem tanto. Hoje.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Desabar em Cristo


Sempre me impressionei com a enorme quantidade de acidentes em estradas brasileiras envolvendo romeiros (aqui, aqui etc etc). Enfim, os peregrinos acabam por ir direto ao céu sem precisar passar por Aparecida.

Agora foi o teto da sede da Renascer em Cristo que veio abaixo (aqui).

Parece que o apóstolo burlão e sua incrível bispa descobriram uma forma mais rápida de colocar os fiéis em contato com o Criador.

Sei que alguns hão de me criticar por não me condoer com a desgraça dos fiéis.
Estão enganados.

Considero qualquer templo da Renascer (e de outras falcatruas do gênero) uma tragédia, principalmente enquanto o teto não desaba.

domingo, 18 de janeiro de 2009

8.000 km




oje fiz cocozinhos brancos.



Não. Não fui eu.
Esse é o início da descrição de um dia qualquer de algum mês de um ano genérico no diário de Salvador Dali.
Jamais fiz ou farei cocozinhos brancos. De mesmo que jamais pintarei qualquer coisa longinquamente parecida com a obra do gênio.
Melhor: jamais pintarei qualquer coisa.
Mas meu sábado, vivido sobre o Atlântico, entre Porto e São Paulo, permitiu-me ver Vicky Cristina Barcelona, de Allen.
E, já em São Paulo, assisti a vídeo sobre a relação de Elvis Presley com a música Gospel.

Não sei se Allen ou Presley fizeram, alguma vez, cocozinhos brancos.
Talvez isso nem seja significativo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Até qualquer dia destes, Portugal


São cinco da tarde e estou a saborear um fino, imperial, chopp, como queiram.
Ah! no majestoso Majestic, no Porto.
No Brasil ainda são 3 da tarde. Aqui, logo baixa a noite.
Deixamos Braganca ainda com alguma neve. Cá no Porto não. Aqui a temperatura estará por volta dos 12 graus.
O pianista comecou a tocar. Como (quase) todo pianista de bar, sofrível.
Volto a postar em São Paulo, com seu calor de mais de 30 graus centígrados.
E com seus pianistas sofríveis, a buscar sobrevivência nos bares, restaurantes, churrascarias.

Até breve, Portugal.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sobre israelenses e palestinos

ou Sobre israelitas e palestinianos, como preferem os portugueses (lembra a Saltapocinhas)

Quem sou eu para dar palpites sobre o conflito no Oriente Médio.

Apenas vos deixo um trecho do livro de Ester, do Velho Testamento:

Ester 8

1 Naquele mesmo dia deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei, porque Ester tinha declarado quem ele era.
2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã e o deu a Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu da casa de Hamã.
3 Falou mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos seus pés; e chorou, e lhe suplicou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o intento que tinha projetado contra os judeus.
4 E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então Ester se levantou, e pôs-se em pé perante o rei,
5 E disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas concebidas por Hamã filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para aniquilar os judeus, que estão em todas as províncias do rei.
6 Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?
7 Então disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele penduraram numa forca, porquanto estendera as mãos contra os judeus.
8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque o documento que se escreve em nome do rei, e que se sela com o anel do rei, não se pode revogar.
9 Então foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo, no terceiro mês (que é o mês de Sivã), aos vinte e três dias; e se escreveu conforme a tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos líderes das províncias, que se estendem da índia até Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo o seu modo de escrever, e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo o seu modo de escrever, e conforme a sua língua.
10 E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei.
11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens,
12 Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar;
13 E uma cópia da carta seria divulgada como decreto em todas as províncias, e publicada entre todos os povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se vingarem dos seus inimigos.
14 Os correios, sobre ginetes velozes, saíram apressuradamente, impelidos pela palavra do rei; e esta ordem foi publicada na fortaleza de Susã.
15 Então Mardoqueu saiu da presença do rei com veste real azul-celeste e branco, como também com uma grande coroa de ouro, e com uma capa de linho fino e púrpura, e a cidade de Susã exultou e se alegrou.
16 E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.
17 Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles.

Ester 9

1 E, no duodécimo mês, que é o mês de Adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos que os odiavam.
2 Porque os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles caíra sobre todos aqueles povos.
3 E todos os líderes das províncias, e os sátrapas, e os governadores, e os que faziam a obra do rei, auxiliavam os judeus porque tinha caído sobre eles o temor de Mardoqueu.
4 Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as províncias, porque o homem Mardoqueu ia sendo engrandecido.
5 Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e com destruição; e fizeram dos seus inimigos o que quiseram.
6 E na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens;
7 Como também a Parsandata, e a Dalfom e a Aspata,
8 E a Porata, e a Adalia, e a Aridata,
9 E a Farmasta, e a Arisai, e a Aridai, e a Vaisata;
10 Os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus, mataram, porém ao despojo não estenderam a sua mão.
11 No mesmo dia foi comunicado ao rei o número dos mortos na fortaleza de Susã.
12 E disse o rei à rainha Ester: Na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens, e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei que teriam feito? Qual é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á. Ou qual é ainda o teu requerimento? E far-se-á.
13 Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã conforme ao mandado de hoje; e pendurem numa forca os dez filhos de Hamã.
14 Então disse o rei que assim se fizesse; e publicou-se um edito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã.
15 E reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do mês de Adar, e mataram em Susã trezentos homens; porém ao despojo não estenderam a sua mão.
16 Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se reuniram e se dispuseram em defesa das suas vidas, e tiveram descanso dos seus inimigos; e mataram dos seus inimigos setenta e cinco mil; porém ao despojo não estenderam a sua mão.
17 Sucedeu isto no dia treze do mês de Adar; e descansaram no dia catorze, e fizeram, daquele dia, dia de banquetes e de alegria.
18 Também os judeus, que se achavam em Susã se ajuntaram nos dias treze e catorze do mesmo; e descansaram no dia quinze, e fizeram, daquele dia, dia de banquetes e de alegria.
19 Os judeus, porém, das aldeias, que habitavam nas vilas, fizeram do dia catorze do mês de Adar dia de alegria e de banquetes, e dia de folguedo, e de mandarem presentes uns aos outros.
20 E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,
21 Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
22 Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
23 E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.
24 Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.
25 Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca.
26 Por isso aqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido,
27 Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.
28 E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.
29 Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, escreveram com toda autoridade uma segunda vez, para confirmar a carta a respeito de Purim.
30 E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e verdade.
31 Para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido, e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua descendência, acerca do jejum e do seu clamor.
32 E o mandado de Ester estabeleceu os sucessos daquele Purim; e escreveu-se no livro.


Ester 10

1 Depois disto impôs o rei Assuero tributo sobre a terra, e sobre as ilhas do mar.
2 E todos os atos do seu poder e do seu valor, e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?
3 Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.


Neve em Bragança


Bragança amanheceu um tanto coberta de neve. Reparem que meu pequeno filme tem um final com nítida influência bergmaniana (hehehe):

Boas notícias


O ano comecou mal, com a guerra entre israelenses e o Hamas.

Mas eis que surge uma notícia excelente, pra compensar: o nascimento da menina inglesa com menor tendência a câncer de mama e de ovário.

Como sempre, a ciência precisa, para progredir, lutar contra a turma dos escrúpulos éticos.
Os adeptos dessa turma “criticam o tratamento de embriões humanos como material descartável e afirmam que, no longo prazo, a popularização desse tipo de técnica pode levar à criação de ‘bebês por encomenda’, apenas com as características genéticas desejadas pelos pais.”
E daí?!?
Se, ao invés de ficar torcendo para que meu filho não nasça autista ou algo assim, eu puder contar com técnicas que eliminem essas possibilidades, qual o problema?
Ou será que essa turma do contra torce para ter filhos mongolóides?
Se eu tiver um filho mongolóide vou amá-lo infinitamente. Mas se puder evitar que meu filho nasça com essa doença acharei ótimo.
Mesmo que pais frívolos “encomendem” – digamos – uma filha loira, qual o problema?!

Por sorte, a ciência avança sempre, a despeito desses imbecis.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sabor Brasil e Som Brasil


Com o termômetro abaixo de zero, fomos jantar no Sabor Brasil, aqui na Av. Amália Rodrigues. Por ficar pertinho de casa fomos a pé. Como não congelámos, pudemos comer um feijão com arroz, bife e batata frita dos mais honestos.
Já não se pode chamar de honesto o show a que assistimos por DVD.
O cantor Daniel, "viúvo" da dupla pop-sertaneja João Paulo e Daniel, entra no palco cantando Imagine.
Diga-se: jamais havia ouvido esse camarada cantar. A simpática atendente de nossa mesa, ao notar minha aversão ao tal show propos-se a ir desligar a TV. Pedi que não o fizesse. Era preciso ouvir um pouco mais para acreditar que aquilo pudesse empolgar multidões de adolescentes e jovens.
Voz afinada, sim, mas timbre insípido e alcance vocal nada mais que medíocre. Interpretacões ridículas.
O tal Daniel joga sobre a plateia de garotas de vida melancólica e cabeca vazia o mel da promessa de um amor maravilhoso e libertador.
Não tenho dúvida: quando eu chegar a ditador do planeta, vou cobrar desses vendedores de ilusões pesado imposto a cada parto de uma dessas meninas de 15 ou 16 anos que - por não poderem realizar o sonho de uma noite com o Daniel de plantão - satisfazem o desejo do primeiro desafinado que lhes aparece.
Se o Daniel de que fala a Bíblia e que passa incólume pela jaula dos leões cantasse tão mal quanto o pop-sertanejo a que hoje assisti, eu passaria a entender melhor o desinteresse dos leões por ele.
Sai! Daniel. Nem leão te aguenta.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Que venga 2.009!


O ano que hoje comeca é aguardado por (quase) todos mais ou menos da forma como o toureiro aguarda o touro.

Pois: Que vengan los toros!

Uma das melhores ideias que 2.008 nos legou talvez tenha sido a criação da agência Neogama para o Bradesco:

2.00inove


Agora, se não der pra inovar vá de rotina mesmo. Refaça tudo igual.
Que mal há nisso?