domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quase


Ethel Waters é quase uma prova da existência de Deus.
Ei-la cantando His eyes is on the sparrows (Deus cuida até dos pardais):



E, depois dela, Lynda Randle, com a mesma música:



Pra terminar, Lynda Randle, a fantástica Alicia Williamson e Lillie Knauls. De novo, o cuidado de Deus com os pardais e, a fortiori, conosco.

Guardem os estilingues e curtam:

Fé é pra quem pode


Pois é. Fé não é pra quem quer. É pra quem pode.

Não tenho fé. Ao menos no sentido de crença em Deus. Ou em Jesus, como filho de Deus.

Isso não me impede de ter paixão pela música evangélica. Particularmente quando dirigida por Bill Gaither.

Vão aí algumas poucas amostras do que o homem é capaz de produzir. Seguem duas composições dele e da esposa, Gloria.

Because He lives interpretada pelo quarteto de Bill Gaither (com a formação, da esquerda pra direita: David Phelps, Guy Penrod, Marshall Hall e, claro, ele, Bill Gaither) e, depois, pela incrível Allison Durham Speer:





E The King is coming, com o quarteto (com a formação: David Phelps - reparem no alcance da voz dele -, Guy Penrod, Mark Lowry e Bill Gaither). O vídeo começa com a esposa de Billy Graham contando que sua mãe, antes de morrer, pedia sempre a ela que colocasse pra tocar essa música. Ao final Bill Gaither, que faz o baixo, chama George Younce (baixo profundo) pra reforçar os graves:

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ainda sobre David Phelps


No post acima disse para prestarem atenção na amplitude da voz de David Phelps. Talvez não tenha dado pra preceber, no meio do quarteto.
Não custa nada mostrar David Phelps esbanjando voz no It is well with my soul, que eu - na infância - aprendi como Sou feliz com Jesus.
Sente só:



Se você quiser, a gente põe o Guy Penrod junto:

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Bom domingo!


Você que acordou cedo neste domingo, fique com a Alvorada de Cartola:

As rosas falam


Pois é. Luciana e Jairzinho (filhos do cantor Jair Rodrigues, que durante anos fez dupla com Elis Regina no Fino da Bossa, na TV) foram alunos do Colégio Rio Branco, em São Paulo, quando meus filhos estudavam lá. Havia (deve haver ainda) o prêmio Rotary, que premiava anualmente os melhores alunos de cada turma. Os filhos de Jair Rodrigues sempre ganhavam o prêmio. Mais: Jairzinho era, simplesmente, o melhor aluno de todo o colégio.
Por isso, e por que interpreta maravilhosamente, aí vai Luciana interpretando Cartola:

Acontece


E já que falei em Cartola:

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O mundo é um moinho


Título de uma das músicas mais fantásticas da MPB (música popular brasileira). Cartola, seu compositor, fez outras tão lindas quanto. As Rosas não Falam, por exemplo.
Isso, sendo morador de morro no Rio de Janeiro, negro, tendo trabalhado até como guardador de carros na rua.
Comecei a ouvir, no You Tube, algumas gravações de O mundo é um moinho.
A do próprio Cartola é cheia de erros de português. Ele tinha crédito. Tudo bem.



Depois, a interpretação de Cazuza. Fora alguns exageros, gostei dela. Só que ele poderia ter tido o cuidado de consultar alguém para arrumar as concordâncias da letra. Nada. Ficou tudo bastante errado. Paciência.



A interpretação de Ney Matogrosso corrige os erros de português (vá lá...). É boa.



Há, também, uma interpretação de Beth Carvalho. Convencional, como tudo mais nessa cantora/empresária-de-esquerda.



Pro meu gosto, falta uma interpretação de pai pra filha. Uma voz grave, amadurecida, que cante esse conselho de um pai a uma filha afoita e desgarrada.
Deve existir.
Alguém conhece?

Convicções


Durante muitos anos fui um cara cheio de convicções. Minha irmã mais nova dizia, com razão, que eu era missionário. Aquele que assume missões. Que procura convencer todo mundo da validade de suas idéias.
Esse tempo desmanchou-se aos poucos. Restam dele alguns retalhos.
Meu pai, esse sim, era missionário.
Centrava no fundamental e deixava o acessório de lado.
Hoje, gosto mais do acessório.
Mas me fascina lembrar de meu pai, com suas idéias inabaláveis, suas convicções invencíveis. Certo que isso custava a ele meia hora por dia de “repouso”. O médico recomendou que ficasse nu (a menos de uma pudica cueca samba-canção), deitasse na cama como Cristo pregado na cruz, com a vantagem de travesseiros de apoio ao invés dos incômodos pregos que devem ter atormentado Jesus.
Isso ele fazia com religiosa assiduidade.
Não adiantou muito. Aos 55 anos um derrame fulminante na nuca acabou com ele.
Mais valia ter tomado remédios para hipertensão com regularidade.

Quanto a mim, depois de querer ter sido Billy Graham, depois de ter tentado ser Lênin, recolhi-me à minha insignificância e já tenho quase idade para ser pai de meu pai.
Chego aos 65 anos com a firme convicção de não mais possuir convicções. Será?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Quem viver verá


Lá pelo final da década de 50 do século passado, me lembro de presenciar a conversa de meu pai com um rapaz membro da Primeira Igreja Batista de Santos, o Américo, que foi até nossa casa para pedir sua exclusão da igreja por ter decidido tornar-se jogador profissional de futebol.
Claro que meu pai tentou dissuadi-lo. Mas ele ficou firme.
Nunca mais ouvi falar dele.

Já na década de 80 surgiram os Atletas de Cristo. Foi o primeiro passo para que, hoje, quase tudo quanto é jogador brasileiro de futebol atribua seus gols à graça de Cristo.

Agora, 2.010, surge a primeira (penso eu) escola de samba (ou bloco carnavalesco, sei lá) batista. É da Primeira Igreja Batista de São José dos Campos.
Se você clicar na figura abaixo, de uma porta-bandeira, poderá ouvir o samba do grupo.

CLIQUE PARA OUVIR O SAMBA ENREDO
Me pergunto se viverei o suficiente para tomar conhecimento da inauguração do primeiro puteiro evangélico no Brasil.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Nunca neste país

CLIQUE PARA LER O ARTIGO NA ÍNTEGRA
Lula deve ter ficado muito chateado com as escolhas de Moisés Naim. Afinal, ele precisa ser o primeiro em tudo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cantigas infantis


Cantigas infantis encerram mistérios, ao menos para mim.
Que dizer, por exemplo, desses versos:

CLIQUE PARA AMPLIAR
Imagino o garotão, baile em andamento, a sugerir à menina:
- Vamos brincar de escravos de Jó?
E diante da ignorância dela:
- É aquela brincadeira do "tira, bota, deixa ficar".