No Diário de Notícias de hoje, o sr. Alfredo Barroso (que não se perca pelo apelido), comentador e fundador do PS, atribui aos executores da política de austeridade corações de pedra.
Como é já praxe nos textos que combatem a austeridade, nenhuma alternativa é proposta.
Mas o que me leva a comentar o artigo desse senhor decorre da minha estupefacção diante da cavalar ignorância do mesmo em relação a assuntos que ele mesmo traz à baila.
Diz ele: O seu ideário [o dos fanáticos neoliberais que estão no poder] está resumido na fórmula“D- L- P”, que significa: I) Desregulação ( da economia); II) Liberalização ( do comércio e indústria); III) Privatização ( das empresas do Estado). Há quem já não se lembre dos primeiros “laboratórios” do neoliberalismo: o Chile de Pinochet e dos Chicago Boys; o Brasil da ditadura militar e de Delfim Neto; a Argentina da junta militar e de Domingo Caballo.
Dizer que um governo como, por exemplo, o de Ernesto Geisel foi dado a privatizações é ignorar estupidamente o facto de que foi um governo cuja maior diversão foi a criação de empresas estatais.
Quanto a relacionar Delfim Netto aos neoliberais vem a ser asneira do mesmo calibre. É verdade que, quando foi embaixador do Brasil na França, Delfim chegou a receber a alcunha de embaixador 10%. Isso talvez o situe entre os neoliberais. O estado em que os socialistas deixaram Portugal parece indicar que são simpáticos a percentuais bem mais elevados.
1 comentário:
Ah! Ah! Ah! Ignorância cavalar. É isso mesmo, o sobrinho da tia Maria, mais um par de antolhos.
Ferre-se a besta, Ah! Ah! Ah!
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