Era fim de Janeiro. 1.982. Eu estava a viver em um apertado apartamento da Avenida Santo Amaro, em São Paulo.
A morada não era tão má. Acontece que às seis da manhã começavam a circular os autocarros (/ônibus). O ruído era infernal. Não havia quem dormisse após esse horário.
Mas eu gostava do lugar.
Foi quando visitou-me o Henrique, meu amigo, e anunciou:
- Morreu Elis Regina. A maior voz desse país.
Ainda discuti com ele se Gal Costa não seria superior. Ele, indignado, discordou.
Hoje concordo com ele.
Não houve, jamais, voz feminina que a igualasse. A não ser Nana Caymmi, se tivesse cuidado da carreira minimamente.
Enfim...
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