segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Daqui não saio, daqui ninguém me tira

Em Portugal o “até agora ministro da Administração Interna sai do Executivo afirmando que nada tem a ver com os vistos gold, mas reconhece que o caso diminuiu a sua autoridade política.” (Público online)
É certo que Miguel Macedo, o ministro demissionário, fez apenas o que tinha de ser feito. Afinal, mesmo que ele nada tenha a ver com as irregularidades ligadas à atribuição de vistos gold, a questão é vinculada ao ministério que ele chefiava.

No Brasil, um escândalo de dimensões apocalípticas a envolver a maior empresa brasileira, a Petrobrás, nem sequer fez passar pelas cabeças da presidente da empresa, do ministro das Minas e Energia e da própria presidente da República – que presidia o Conselho da empresa quando a bandalheira já corria solta por lá – a ideia de no mínimo uma licença temporária dos dois primeiros.


A presidente da empresa, a senhora Graça Foster, veio a público a informar que vai aumentar os controles internos. Melhor que isso só se ela prometesse eliminá-los por completo. Teria piada.

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