quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Breve contribuição ao esforço de alfabetização


Foi no tempo em que eu vivia meu 12º ou 13º ano de vida.
Dona Yolanda, professora de Canto Orfeônico no Colégio Canadá, escolheu-me para representar o colégio em um concurso na rádio Cacique de Santos a respeito dos hinos pátrios.
O programa foi realizado no auditório da rádio e transmitido ao vivo.
Na plateia os adeptos de cada escola faziam sua algazarra.
As perguntas não respondidas desclassificavam o concorrente.
Ao final, sobramos uma garota de não me lembro qual colégio e eu.
Os organizadores do concurso resolveram, então, que duas perguntas extras seriam feitas para provocar o desempate.
A menina conseguiu responder a dela.
Era minha vez. Pediram, então, que eu dissesse os primeiros versos do Hino Nacional Brasileiro em ordem direta. Não consegui responder no tempo concedido e perdi o concurso.
O pessoal do Canadá protestou. A alegação era a de que aquela não era uma pergunta referente aos hinos pátrios mas uma pergunta “de Português”.
Restaria explicar para que serve saber a letra de todos os hinos pátrios se não se tem claro o significado delas.

Para redimir-me parcialmente da falha de umas tantas décadas passadas, aí vai o início do Ouvirundum em ordem direta. Quem sabe ajudo com isso muita gente a finalmente entender o que ele diz.

As margens plácidas do Ipiranga
ouviram o brado retumbante
do povo heróico.

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