Na casa de meus pais havia um quadrinho pendurado em alguma parede que chamava minha atenção, em primeiro lugar, por ser tridimensional. Havia nele um cilindro a imitar um tronco de árvore. Nesse tronco, restava fixado um machado. Tudo, claro, em dimensões reduzidas.
O mais notável era a frase escrita no quadro:
Sê como o sândalo, que perfuma o machado que o fere.
Hoje, estava eu a saborear uma cachaça Boazinha e me dei conta de que a dita cuja é envelhecida em tonéis de sândalo.
Pensei que a frase do quadrinho poderia ser ligeiramente modificada:
Sê como o sândalo, que perfuma a cachaça que bebes.
Não. Decididamente não. Não tenho vocação para autor de livros de auto-ajuda.
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