terça-feira, 29 de agosto de 2006
Chute em cachorro morto
Diz o povo que não se deve chutar cachorro morto. Mas vou dar uma bica no Orestes Quércia (aliás, o nome dele devia ter trema, porque se diz "cuércia" e não "kércia". Mas ele não treme. Ao contrário, ele assusta).
Durante o governo Montoro (1.983-1.987), meus filhos estudaram em colégio público. De alta qualidade. Era a Escola Estadual Profª Marina Cerqueira César, na Vila Ipojuca, São Paulo, SP, Brasil.
Quando o Quércia assumiu o governo (março de 87), a coisa degringolou com tal rapidez que a mãe de meus filhos e eu decidimos que iríamos tirar nossa filha mais velha do Marina no início do ano seguinte e colocá-la em colégio particular (Rio Branco). E, de antemão, combinamos que no outro ano passaríamos o segundo filho pro Rio Branco. Pois bem. Não deu tempo. Nossa filha mais velha foi para o Rio Branco no início do ano seguinte. No meio do mesmo ano tivemos de transferir o filho. Assim, no meio do ano letivo. A coisa ficou tão terrivelmente ruim que não teve jeito.
Agora, nesta campanha eleitoral, o Orestezinho fala em fazer isso e aquilo em prol da educação.
Vamos fazer assim: já que você é rico pacas (e ficou rico na vida pública, como já foi demonstrado ad nauseam), devolve primeiro a grana que eu gastei nessa história toda. Aliás, a minha e a de todo mundo que teve de se virar pros filhos não ficarem analfabetos.
E, já que estamos no assunto: tenha dó, Quércia. Você, que já deitou e rolou, aceitar esse papel de coadjuvante do Mercadante. Brincadeira. Conta pra nós. Qual foi o mensalão, nessa história.
Pensei que você fosse mais esperto.
Pobre coitado.
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