terça-feira, 20 de abril de 2004

Pequeno Ensaio Biográfico sobre Gustav Mahler


Na verdade, o pai de Gustav era – modéstia à parte – português. Era o Manuel Malta, que por engano do homem do cartório (parente daquele que trocou Milton por Millôr em Minas) virou Manuel Maler.

Um certo dia, um amigo do Manuel que vivia na Alemanha, o Emmanuel von Kant falou pra ele: Ò gajo! Por que não vens trabalhar aqui. Estão a precisar de funcionários na Mercedes Benz! O Manuel achou a proposta um tanto bizarra mas o Emmanuel foi definitivo: Pois saibas que há Mahler que vem pra Benz!

Ele foi. Primeira providência foi dar uma guaribada no nome, pra disfarçar o lusitanismo (se bem que dizem que alemão é apenas um português que sabe matemática...). Trocou o Manuel por Emmanuel e aumentou o sobrenome pra torná-lo mais pomposo. Ficou : Emmanuel von Mahler Sem Alça (deu algum problema porque na Alemanha eles não têm “ç”, mas funcionou assim mesmo).

Tanto trabalhou na Mercedes que acabou produzindo vários filhos (pelo cheiro da brilhantina deste humilde Ensaio, você já desconfiou que a mulher dele se chamava Mercedes. Acertou.).

Lá pelo quarto ou quinto, ainda na maternidade, a comadre perguntou: Ò Emmanuel, gostas desse novo filho? Ao que ele respondeu: Se fosse mulher Gustava, mas como é homem... o resto você já sabe. Nascia Gustavo Mahler Sem Alça, que viria a ser mais conhecido por Gustav Mahler. A comadre insistiu: mas, Ó Emmanuel, de todos qual o de que mais gostas? E ele, sincero:

Dos Mahler? O menor!

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