terça-feira, 27 de abril de 2004

A Biblioteca


O Louco da Montanha, domingo agora, falou sobre duas músicas do Raul Seixas que têm versos comuns (vide Uma Chupadinha). Isso me lembrou um texto do Borges (La Biblioteca de Babel in Ficciones) em que ele descreve uma biblioteca, ou melhor, A Biblioteca, composta de livros formados por todas as combinações possíveis das vinte e poucas letras do alfabeto, mais espaço, ponto e vírgula. Cheia de livros absolutamente desprovidos de sentido, A Biblioteca tem, por outro lado, todos os textos de filósofos (em várias línguas, por sinal), todas as peças de Shakespeare, o diabo a quatro. Talvez os gênios sejam os que conseguem melhor movimentar-se nos infindáveis (será?) corredores dA Biblioteca e achar os textos mais preciosos, às vezes com algumas repetições.

Observação (fevereiro de 2.006):
o Louco da Montanha era um blog do Léo, no Mblog. Já não mais existe, como todos os blogs do Mblog. Por isso não há link para ele. Nem neste post nem no post abaixo, sobre as Matanças.

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