quarta-feira, 27 de setembro de 2006
Debate na Globo – Governo de São Paulo
E não é que o debate foi divertido?
O Serra foi (nos dois sentidos: foi ao debate e foi divertido). Além dele: Mercadante, Quércia, Plínio e Apolinário.
Os blocos eram cinco: quatro de perguntas entre os candidatos, o último para considerações finais. Dos blocos de perguntas, dois eram sobre assuntos determinados (sorteados pelo Chico Pinheiro), dois de assuntos livres.
Mercadante atropelou, logo no primeiro bloco. Apesar do assunto ser determinado, partiu pra falar do dossiê contra os tucanos. Disse que não admitia que correligionários seus fizessem o que fizeram. No resto do programa, sempre que dizia que iria formar equipe pra enfrentar esse ou aquele problema, o espectador se via no direito de se perguntar: como vai coordenar tudo isso se não tinha controle sobre o chefe de sua própria campanha?
De resto, continuou como aquele protagonista de antigo filme nacional (O céu é o limite, com Anselmo Duarte), aquele que sabia a lista telefônica de cor. Ele sabe até quantos grãos de areia há em Ipanema.
Serra, depois de ouvir inúmeras críticas aos doze anos de descalabro administrativo do PSDB, reclamou: os adversários tinham de parar de falar em PSDB e dar nome aos bois. Houvera governo Covas, houvera governo Geraldo Alckmin.
Tipo: PSDB quem, cara pálida?! Eu sou o Serra!
Quércia encheu a bola de Mercadante. Falou em educação isso, educação aquilo. Mas não disse se vai reembolsar os gastos que tive com os estudos dos meus filhos, que ele fez saírem da escola pública depois de as avacalhar completamente, quando foi governador.
Quanto a Carlos Apolinário: seu maior trunfo – além de repetir inúmeras vezes que não roubou nada de ninguém – foi ostentar a economia de 5 milhões de reais que fez como presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo. Para mim, isso basta. Vá ter noção de proporção assim no inferno.
Plínio de Arruda Sampaio (que belo e quatrocentão nome!), mostrou as fragilidades dos argumentos dos outros e propôs o retorno imediato ao século XIX: socialismo já!
Arrudinha estava nos seus melhores dias.
Minha adorada Doga – aboletada em sua almofada preferida – sentenciou:
Vota nesse cara. Ele é supimpa. E tem a grande vantagem de não levar o menor perigo de ganhar.
Sábia Doga.
E assim, fim
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