sábado, 3 de setembro de 2005

Que fazer com um filho prodígio?


Nada, meu amigo. Nada, minha amiga.
Primeiro, vamos deixar claro: não existe um monte de gente ganhando na loteria todo dia. Ou seja, prodígio, prodígio mesmo, só muuuuiiiito de vez em quando.
Quando Pascal (Blaise Pascal, 1623 – 1662) era pequeno, seu pai proibiu seu acesso a livros de matemática, interessado em que o garoto se dedicasse mais às humanidades. Quando deu pela coisa, o pequeno Blaise já estava refazendo, por conta própria, a geometria euclidiana. Só aí o pai rendeu-se ao destino e deixou que o menino estudasse os Elementos, de Euclides.
Se seu queridinho for realmente um gênio, não se preocupe. Ele vai descobrir como se desenvolver. Pra isso ele é gênio, certo?
Mas, na quase totalidade dos presumidos prodígios, vale a observação de mestre Millor: menino prodígio é aquele que – aos cinco anos – toca piano tão bem quanto tocará aos trinta.

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