segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

Figueira da Foz


Domingo, pede cachimbo. Assim rezava a tradição em minha infância. E, por isso, fomos a Figueira da Foz, a ver aquelas praias fantásticas.
Decepção: o Patinho Feio, do Largo da Má Língua, não havia programado nenhuma recepção. Não havia nenhuma faixa "Santos Passos, benvindo a Figueira". Aliás, acho que nem estava lá, o descuidado. Mesmo assim, foi tudo muito bom. Almoçamos num restaurante à beira mar, comemos santola, gambas consideradas pelo dono do restaurante como as melhores do MUNDO (simplesmente isso), mariscos e algo mais.
Fomos ao Jumbo, adquirimos um telemóvel e fomos a uma loja TMN tomar informações sobre placa de comunicação via internet, sem fio. Um garoto, daqueles fanáticos por informática, deu-nos todas as dicas possíveis e imagináveis. Mas não havia placa disponível para venda. Amanhã, em Aveiro, coloco uma em meu Baixinha-1 (meu sensacional Notebook).
Parêntesis para informação relevante: o Baixinha-1 é "1" não porque vá haver outras baixinhas no futuro. O que, presumo, venha a existir, talvez sejam outros Notebooks (baixinha-2 etc). Ficou claro? Ufa.
Finalmente, sentamos diante de um pôr de sol deslumbrante (brasileiro não está habituado a pôr de sol no mar, bem em frente à praia. Em Camboinhas, Niterói, é assim. Mas é coisa rara, no Brasil).
Tudo estava perfeito até à entrada no bar/restaurante de um trio que chegou em um BMW vermelhão, de gosto discutível. Era um ingênuo e alegre português, na faixa de uns trinta a quarenta anos, acompanhado de uma prostituta brasileira e de uma portuguesa que não sei bem que papel representava no contexto.
Preferia que viessem a Portugal brasileiros mais representativos de nosso país. Parece que não é bem isso que ocorre.
Pedimos a conta e voltamos à serra do Bussaco, que ainda não sei se é Bussaco ou Buçaco. Percebo que ainda não se chegou a acordo quanto a isso.
De qualquer modo, até amanhã. Aveiro nos espere.

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