Ponta de Sagres
(não sei se dá pra ver, mas tem um fulano pescando lá de cima)
Na Idade Média entendia-se que esses promontórios no extremo sudoeste de Portugal eram o fim do mundo. No período romano, no cabo de São Vicente não era permitido oferecer sacrifícios nem pernoitar, pois dizia-se que os deuses o ocupavam a essas horas. E o povo de Sagres concluía que o Sol deste lugar emitia ruído quando se punha em cada dia... (leia mais aqui)
Era um tempo em que havia fim do mundo, no sentido espacial. Hoje ninguém sabe se há fim do mundo ou não, se o universo é finito ou não (leia, por exemplo, um pouco disto).
No sentido temporal, a mesma coisa. Há os que acham que o mundo não terá fim. Outros acreditam que já acabou faz tempo.
Há quem afirme que é o fim do mundo o que o Bush e os soldados americanos estão aprontando. Outros têm certeza de que coisas assim sempre aconteceram e vão continuar a acontecer. O absurdo não tem fim, dizem.
Já decretaram o fim da História, o fim das Ideologias, o fim do futebol.
Enquanto o mundo não acaba, me passa o sal, por favor.
Sem comentários:
Enviar um comentário