É antiga, aquela
historinha do coronel do nordeste brasileiro que dava a seus
“súditos” a cédula de votação já fechadinha para que o
coitado a colocasse na urna.
Um mais espertinho
ousou perguntar:
- Mas coronel! Em quem
eu vou votar?
E o coronel:
- Não posso dizer, meu
filho. O voto é secreto!
É mais ou menos isso
que ocorre hoje com a presunção de inocência.
No caso do escândalo
da Petrobrás, no Brasil, e no caso do “engenheiro” Sócrates, em
Portugal, há montanhas de informações que levam à inevitável
conclusão da culpabilidade de várias figuras.
Do ponto de vista
jurídico, todas são inocentes até o trânsito em julgado de seus
respectivos processos penais.
Mas nem só de
“jurídico” vive o ser humano.
Que se cumpram todas as
formalidades legais. Mas não se queira abolir o senso comum.
Sem comentários:
Enviar um comentário