domingo, 21 de dezembro de 2014

Convicções


Todo ano, já lá se vão uns vinte e tal, ia eu ao Colégio Rio Branco, uma instituição dos rotarianos em São Paulo, para assistir à entrega do prêmio Rotary aos melhores alunos, entre eles meu filho.
Encontrava sempre meu amigo Armando Kagueyama, muito ocupado a fotografar os dois filhos que também invariavelmente ganhavam o prêmio.

Ao fim de uma dessas cerimônias comentei com Armandinho em tom de brincadeira:
- Parece que o grande mérito dos prêmios de teus filhos é teu e de tua mulher. Afinal sempre os dois são premiados. Já em meu caso o mérito maior é mesmo de meu filho. Minhas filhas não dão importância a isto. Logo, a culpa não é minha. É só dele.

Lembro esse episódio ao constatar a satisfação de muitos pais ao verem todos os seus filhos a seguirem seus passos. Ou ao menos os passos por eles recomendados...
Todos com profissões que os pais admiram. Todos com as mesmas crenças religiosas.


De quem é a culpa? Ou o mérito, tanto faz.

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