Já um grande amigo meu havia corrido ao urologista ao constatar um aumento um tanto repentino do PSA.
Por coincidência ou não, havia algum tempo que começara a praticar em bicicleta ergométrica.
O médico aconselhou-o a interromper os exercícios por três semanas e, então, refazer o exame de PSA.
O PSA de facto baixou. Mas não o suficiente para que o médico baixasse a guarda. Outros exames mostraram a existência de cancro na próstata. O problema ficou resolvido por meio de cirurgia.
Quanto a mim, que sempre tive PSA em torno de 1 (um) (o normal é entre zero e quatro), tendo meu penúltimo exame - efetuado em 2012 - resultado em 0,86, tive a ingrata notícia de que subira para 2,5 em fins de Novembro de 2013.
Lembrei-me do fator bicicleta. Acontece que durante todo o segundo semestre de 2013 eu andara de bicicleta quase todos os dias.
Meu médico de família recomendou-me uma ecografia da próstata. Como desde Dezembro de 2013 eu parara de andar de bicicleta, por várias razões que nada tinham a ver com a próstata, resolvi medir o PSA antes da tal ecografia prostática.
Resultado: 1,02.
Feita a ecografia constatou-se a inexistência de cancro e uma aceitável condição da próstata (considerada minha idade provecta...)
Meu médico de família não hesitou em recomendar-me que volte a utilizar a bicicleta.
Mas com o devido cuidado em relação ao selim.
Recomendo esse mesmo cuidado aos demais ciclistas.
A leitura deste artigo pode ser proveitosa.
E boas pedaladas.
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