domingo, 4 de dezembro de 2005
De roubos e roubos
A Maray, do Che Caribe, está com problemas de servidor. Resolveu postar no fundo do quintal, ou seja, nos comentários. Tudo bem, a não ser pelo facto de não se poder referenciar diretamente seus posts.
Ontem ela escreveu um post chamado FOI MAL em que confessa o roubo de um tupperware. Vão lá ler. Como tudo que ela escreve, muito bom.
Mas cito esse post aqui para falar sobre outros roubos.
O tal tupperware surge no contexto dos esforços iniciais para fazer crescer o PT, o Partido dos Trabalhadores. E fica evidente o desconforto atual da Maray. Fala do PT de então com a ressalva de que era outra coisa, não era o de hoje.
Sei o que é isso. Como sou filho de pastor baptista, fico constrangido sempre que sou levado a mencionar esse detalhe da minha biografia. E o que é pior: meu pai foi sempre de uma honestidade absolutamente radical. Já hoje, falar-se em pastor de qualquer seita religiosa é resvalar na mais completa sacanagem. Como explicar a um jovem que em outros tempos havia pastores decentes?
Como explicar a um jovem que houve gente decente que construiu o PT, esse atual ninho de ratazanas?
A Folha de S.Paulo, hoje, no Painel(só para assinantes), informa que o PT está lutando contra certas nomeações de protegidos do ex-deputado Waldemar Costa Neto (PL) porque “do jeito que a coisa vai, só o PL vai ter dinheiro para fazer campanha no ano que vem”, no dizer de um petista. Ou seja, a festa continua.
O PT pode ludibriar e vai ludibriar grande parte dos eleitores. Seus caciques têm larga experiência em engodo.
Quero ver é convencer pessoas como a Maray, que ofereceram parte de suas vidas para tentar construir algo decente.
E que se constrangem hoje, ao tentar entender porque foram misturar-se a essa gangue.
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