segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Adeus


Enfim, sexta, 14 de outubro, dez da noite, aeroporto Malpensa, Milão, avião manobrando pra partir pra São Paulo.

com direito a arco-íris
Lá vamos nós.


Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.

domingo, 30 de outubro de 2005

Milano - 6
O turismo comme il faut


Nas avenidas, você vê prédios residenciais. Como entrar neles? Há portões que dão acesso a pátios internos, dos quais se acessam os apartamentos.
Esses pátios, tão próximos ao burburinho comercial da avenida, surpreendem pelo bucólico inesperado:




Sentar em um bar da Galeria Vittorio Emanuele é instigante. A arquitetura à sua volta, os tipos humanos que circulam, tudo encanta e surpreende. Mas é muito turista. É tudo feito pra turista.
Melhor é sentar do lado de fora do Bar Olímpico, mesas na calçada, esquina de Spallanzani com Omboni. Ali não há turistas. Os avós voltam das escolas nas quais foram buscar os netos, os jovens executivos que saem do trabalho sentam para uma conversa.





Na foto do meio, aí acima, aqueles dois senhores à mesa atrás da baixinha conversam sobre arte. Consigo entender muito pouco, mas admiro o que adivinho ser um papo pra lá de erudito, embora definitivamente cotidiano.
Há o garotão escravo da moda, com a calça jeans no meio da bunda, o carro estacionado na calçada, bem à italiana, a arquitetura magnífica jogada displicentemente num lugar qualquer da metrópole.





Há outros lugares na cidade ao resguardo dos turistas.
Neles você come bem


toma grappa


vê que inglês macarrônico é expressão que também se usa em italiano (ou seria melhor dizer que também se usa em português?)

Milano - 5
Restinho de turismo oficial


Só pra terminar essa parte obrigatória:

Mais um pouco de sacro:

Duomo
E o profano à noite:

Teatro Scala

sábado, 29 de outubro de 2005

Milano - 4
Convivência tradicional-moderno


Impressionante, a Galeria Vittorio Emanuele. Desde a entrada, pela Piazza Duomo




até seu interior, que impõe afrescos


sobre o BigMac


E, em todo lugar, o marketing convive harmoniosamente com o sagrado:


Milano - 3
O turismo (quase) oficial


Fachada do Duomo em manutenção:

Duomo (Catedral)
Duomo (Catedral)
Duomo (Catedral)

Estação Central (trens):


Castello Sforzesco:

Castelo
Castelo
Castelo
Castelo
Castelo
Castelo
Castelo
Igreja no caminho do Castelo ao Teatro Scala:

Igreja

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Milano - 2
O turismo oficial


Há duas maneiras de se fazer turismo. Uma delas é seguir os roteiros turísticos e – portanto – visitar os lugares obrigatórios.
Outra, que aprendi com um senhor Zarvos, grego cuja filha namorei durante alguns meses (séculos atrás. O problema era que eu gostava mais de conversar com ele do que de ficar com a filha), é chegar, acomodar-se em algum lugar, e passar a conviver com o cotidiano da cidade, curtir seu dia a dia.
Apesar de preferir inelutavelmente a segunda forma, penso que nem sempre é prudente abandonar de todo a primeira.
Portanto, vamos à Piazza Duomo. À Galeria Vittorio Emanuele, ao Castello Sforzesco, ao Teatro Scala.

Duomo (Catedral)
Galeria
Castelo
Teatro Scala
Mas calma. Não é bom ir assim, como todo turista. Algumas dicas:
Você olha nos quadros de avisos do hotel o que há em matéria de passeios pela cidade. Foi o que fizemos. Anotamos tudo em um bloquinho de papel e corremos para o mapa. A coisa toda consistia em pegar o pessoal no hotel, de ônibus, levar a turma até a Piazza Duomo e, a partir daí, percorrer a pé os locais mais importantes, todos próximos da Praça. Havia um tempo livre para shopping e volta ao hotel. A brincadeira saía 25 euros por cabeça. Olhamos o mapa do metrô. Era só sair do hotel, pegar o metrô e ir até a Piazza Duomo. Custou dois euros a ida, dois a volta. O casal. Ganhamos 46 euros. O metrô saiu tremido, mas vá lá. É só pra dar idéia de como é tranqüilo:

trem chegando na estação
vagão tranqüilo
Fora que, sem aquela amolação de guia contando mil abobrinhas, você pode prestar atenção naquilo que você quiser:
Casamentos de orientais na Piazza Duomo:

olha as flores enfeitando o limusine
Uma geral da praça, com seus milhares de pombos (e a gripe aviária?):

a praça é bonita, sem dúvida

Milano - 1


Enfim, dia 11, terça, deixamos Aix pela A8, rumo a Milão. Fomos passando, rapidamente, junto aos lugares que acabáramos de conhecer: Cannes, Grasse, Cagnes-sur-Mer, Nice, Monaco. Já com saudade.
Da A8 emenda-se na A10, cheia de túneis, junto ao Mediterrâneo, estrada belíssima.
Quase se chega a Gênova. Pouco antes dela, vira-se à esquerda e sobe-se pela A7, rumo a Milão.
O clima altera-se. Os motoristas já não seguem as normas de trânsito com rigor. Estamos na Itália, não há dúvida. É a baderna que deu certo. A simpatia da desordem. Ou, talvez melhor, a desordem simpática.
Por primeira vez, vamos enfrentar uma cidade já munidos de um detalhado mapa. Fundamental. Com isso, encontramos o hotel.
Depois de instalados, saímos a caminhar pela avenida Buenos Aires.

a Av Buenos Aires é a da esquerda
Em uma loja de discos (não conseguimos achar nenhuma na França!), encontro o CD do show de Paolo Conte que eu tinha gravado da TV Cultura há anos, quando ele esteve a apresentar-se no Maksoud, em São Paulo. Eu, estupidamente, desgravei a fita. Agora posso ouvir, ao menos. A canja que ele dá no final, cantando Gênova, quase me fez voltar até lá. Apenas quase.

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Les Baux-de-Provence


Neste lugarejo aqui no alto de um planalto rochoso, perto de St-Rémy, tem-se uma vista do Vale do Inferno, onde – acreditava-se antigamente – viviam bruxas e gnomos.


As rochas realmente têm formas um tanto assustadoras, mas a vista do vale é muito bonita.




Na aldeia, em si, há o castelo (que estava fechado quando chegamos)


E lojas voltadas para os turistas.

Não. Não é o Jô Soares


A cigarra é o símbolo de Provence
Agora, se algo aqui lembra o inferno são os mosquitos. No entardecer eles vêm com tudo.