domingo, 30 de outubro de 2005

Milano - 6
O turismo comme il faut


Nas avenidas, você vê prédios residenciais. Como entrar neles? Há portões que dão acesso a pátios internos, dos quais se acessam os apartamentos.
Esses pátios, tão próximos ao burburinho comercial da avenida, surpreendem pelo bucólico inesperado:




Sentar em um bar da Galeria Vittorio Emanuele é instigante. A arquitetura à sua volta, os tipos humanos que circulam, tudo encanta e surpreende. Mas é muito turista. É tudo feito pra turista.
Melhor é sentar do lado de fora do Bar Olímpico, mesas na calçada, esquina de Spallanzani com Omboni. Ali não há turistas. Os avós voltam das escolas nas quais foram buscar os netos, os jovens executivos que saem do trabalho sentam para uma conversa.





Na foto do meio, aí acima, aqueles dois senhores à mesa atrás da baixinha conversam sobre arte. Consigo entender muito pouco, mas admiro o que adivinho ser um papo pra lá de erudito, embora definitivamente cotidiano.
Há o garotão escravo da moda, com a calça jeans no meio da bunda, o carro estacionado na calçada, bem à italiana, a arquitetura magnífica jogada displicentemente num lugar qualquer da metrópole.





Há outros lugares na cidade ao resguardo dos turistas.
Neles você come bem


toma grappa


vê que inglês macarrônico é expressão que também se usa em italiano (ou seria melhor dizer que também se usa em português?)

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