sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Milano - 1


Enfim, dia 11, terça, deixamos Aix pela A8, rumo a Milão. Fomos passando, rapidamente, junto aos lugares que acabáramos de conhecer: Cannes, Grasse, Cagnes-sur-Mer, Nice, Monaco. Já com saudade.
Da A8 emenda-se na A10, cheia de túneis, junto ao Mediterrâneo, estrada belíssima.
Quase se chega a Gênova. Pouco antes dela, vira-se à esquerda e sobe-se pela A7, rumo a Milão.
O clima altera-se. Os motoristas já não seguem as normas de trânsito com rigor. Estamos na Itália, não há dúvida. É a baderna que deu certo. A simpatia da desordem. Ou, talvez melhor, a desordem simpática.
Por primeira vez, vamos enfrentar uma cidade já munidos de um detalhado mapa. Fundamental. Com isso, encontramos o hotel.
Depois de instalados, saímos a caminhar pela avenida Buenos Aires.

a Av Buenos Aires é a da esquerda
Em uma loja de discos (não conseguimos achar nenhuma na França!), encontro o CD do show de Paolo Conte que eu tinha gravado da TV Cultura há anos, quando ele esteve a apresentar-se no Maksoud, em São Paulo. Eu, estupidamente, desgravei a fita. Agora posso ouvir, ao menos. A canja que ele dá no final, cantando Gênova, quase me fez voltar até lá. Apenas quase.

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