sábado, 21 de maio de 2005

As virtudes da Psicologia


Houve um tempo em que fui casado com uma psicóloga. Ninguém é perfeito (me refiro à psicóloga, claro)
Ela me ensinava coisas muito interessantes.
Por exemplo: quando você freqüenta um lugar com alguma assiduidade, lugar no qual é constrangido a dar gorjetas (propinas, como se diz em Portugal), digamos, o estacionamento (parque, como se diz... será que não dá pra termos uma língua única, pô) de um restaurante, faça o seguinte:
Dê a gorjeta de modo aleatório. Um dia alta, noutro dia quase nada, depois nada, na próxima visita alta de novo. E por aí adiante. É a melhor forma de manter-se em bom conceito com os agraciados (ou não) por suas gorjetas.
Se você dá sempre gorjeta baixa, claro: imediatamente classificado como sovina, tratado como tal.
Se você dá sempre gorjeta alta, claro: tratado como perdulário, não se dá ao respeito.
Se você dá sempre gorjeta média, claro: trata-se de um medíocre usuário (utente, como se diz... chega!).

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