sexta-feira, 10 de setembro de 2004

Problema de taxinomia



Quando comecei a assuntar esse mundo blogueiro, foi primeiro o blog do Amarar, quando ainda era escrito em New York. A partir dele fui me espalhando.
Um dia, resolvi fazer uma pesquisa no Google pra ver se havia blogs em Portugal. Descobri o blog do RE21. A partir dele, cheguei ao Luis Ene. E, assim, fui fondo, como dizia um jogador brasileiro de futebol.
Criei vínculos significativos. E como sabia - por experiência própria - da importância das indicações de blogs preferidos, comecei a ampliar minha lista de links. Enquanto ela era pequena, não havia necessidade de organizá-la. Mas ela cresceu.
E agora? Ordem alfabética, como a maioria? Classificação em categorias, como vários?
Sempre que penso em taxonomia, penso na classificação dos animais de Jorge Luis Borges (El idioma analítico de John Wilkins in Otras Inquisiciones). Resolvi adotá-la. Depois de uma bela trabalheira para acertar todos os links, estou como deus ao terminar cada fase da criação: acho que ficou bom.
Só espero que ninguém se chateie ao ver seu blog classificado em uma categoria que considere imprópria. Afinal, os blogs que coloco em minha lista são blogs de que gosto.
Os critérios para classificar os blogs nesta ou naquela categoria são absolutamente de cunho inconsciente. Por isso mesmo, altamente reveladores. Mas só no cenário psicanalítico. E como cinco longos anos de divã já me bastam, ficamos assim.
Afinal, quem quer critérios com uma classificação dessas?

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