Desses setenta fins de ano, dois foram passados atrás das grades do Presídio Tiradentes, em São Paulo. Mas alguns dos outros 68 foram passados atrás de grades mais - ou menos - sutis.
Todos relembro com alguma emoção. Nenhum me é indiferente. Afinal, eles me compõem.
As fotos que seguem, mostram um deles. Por acaso este último. Que - espero - não tenha sido o derradeiro.
Entrada de ano passada em um hotel de Andorra a Velha (Hotel Plaza), a confraternizar com ucranianos muito simpáticos. Achei que não era o momento para perguntar se eram pró Rússia ou não.
Ainda durante o último dia do ano de 2014, não são fogos de artifício que cortam os céus de Andorra. É algum avião que irrompe do skyline e encaminha-se para o presumível infinito.
Já à espera da ceia de fim de ano, registo a eficiente recepcionista e o diretor do Hotel. Os demais funcionários estavam muito ocupados para se deixarem fotografar.
O pianista era dos bons. E não deixou de lado nem Tom Jobim nem músicas portuguesas.
Leinha aguarda a ceia.
Gostaria imenso de fotografar os diversos grupos espalhados pelas várias mesas. Mas para não constranger ninguém, fiquei apenas nas imagens gerais, a mostrar o salão em seus vários recantos.
Fim da festa, Leinha - de máscara e demais adereços.
Confraternização com os vizinhos ucranianos.
E a foto que eles gentilmente tiraram de nós.
Já ao me retirar para o quarto, não resisti a pegar boleia e tirar também foto deste grupo.
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