sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Banalidades

Dei-me conta, enquanto conduzia de Andorra a Burgos, que esta entrada de ano foi o meu 70º réveillon.
Desses setenta fins de ano, dois foram passados atrás das grades do Presídio Tiradentes, em São Paulo. Mas alguns dos outros 68 foram passados atrás de grades mais - ou menos - sutis.
Todos relembro com alguma emoção. Nenhum me é indiferente. Afinal, eles me compõem.
As fotos que seguem, mostram um deles. Por acaso este último. Que - espero - não tenha sido o derradeiro.
Entrada de ano passada em um hotel de Andorra a Velha (Hotel Plaza), a confraternizar com ucranianos muito simpáticos. Achei que não era o momento para perguntar se eram pró Rússia ou não.

Ainda durante o último dia do ano de 2014, não são fogos de artifício que cortam os céus de Andorra. É algum avião que irrompe do skyline e encaminha-se para o presumível infinito.


Já à espera da ceia de fim de ano, registo a eficiente recepcionista e o diretor do Hotel. Os demais funcionários estavam muito ocupados para se deixarem fotografar.


O pianista era dos bons. E não deixou de lado nem Tom Jobim nem músicas portuguesas.



Leinha aguarda a ceia.


Gostaria imenso de fotografar os diversos grupos espalhados pelas várias mesas. Mas para não constranger ninguém, fiquei apenas nas imagens gerais, a mostrar o salão em seus vários recantos.








Fim da festa, Leinha - de máscara e demais adereços. 


Confraternização com os vizinhos ucranianos.


E a foto que eles gentilmente tiraram de nós.


Já ao me retirar para o quarto, não resisti a pegar boleia e tirar também foto deste grupo.









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