terça-feira, 14 de agosto de 2012

Primeiro ano em Portugal

Hoje completamos, a Léa e eu, um ano de Bragança. Resolvemos comemorar com um jantar na varanda. Afinal, às oito da noite ainda faz 26ºC.

E resolvemos fazer um gaspacho, para ser acompanhado por um tinto Porca de Murça (Douro), Reserva 2.009. Vinho caríssimo, diga-se. Custou-nos algo em torno de oito euros (mais ou menos R$ 20,00).



Jantar à luz de velas. Ou melhor, de uma ténue vela que se apagou antes do vinho terminar...

Quando viemos para cá, pedi aos deuses que me dessem ao menos dez anos dessa vida em Bragança. Agora que descobri que viver aqui é bem melhor do que eu imaginava em meus mais ousados sonhos, preciso reformular o desejo e estendê-lo para - quem sabe - uns vinte aninhos...

E isso porque esse primeiro ano foi ocupado em significativa parte por tarefas burocráticas: a Léa teve de obter o Cartão de Residência. Nós dois tivemos de transferir para Portugal nossos títulos de eleitor brasileiros. Foi necessário, também, trocar nossas Carteiras de Habilitação de São Paulo por Cartas de Condução portuguesas. Só para o Ministério da Fazenda (Brasil) tive de provar estar vivo em 2.011 e em 2.012. Também para o Ministério do Planejamento (Brasil) tive de providenciar documentos para passar a receber a pensão que a Comissão de Anistia (Ministério da Justiça) me concedeu. Conseguimos vender nosso apartamento de São Paulo, graças à ajuda de meu grande amigo (e ex-chefe) Milton. Obtivemos cartões que nos dão direito a assistência médica em toda a União Europeia.
A Léa entrou com pedido de nacionalidade portuguesa. Diligências já foram feitas e esperamos, ainda para este ano, a concessão da cidadania portuguesa para ela.

Provavelmente os próximos anos serão menos exigentes, do ponto de vista burocrático.

E vamos ao segundo ano! Saúde!

3 comentários:

saltapocinhas disse...

que sejam 30 ou mais, e todos muito felizes!
:)

BIc Laranja disse...

Folgo com os vossos trabalhos, eh! eh!
Deus nos guarde cá por muitos e bons.
Cumpts.

Anónimo disse...

Mais do que o "quanto", interessa o "como", por isso, desejo que quanto melhor for o "como", maior seja o "quanto".