Quando estive, há dois anos, em
Cognac, descobri algo que se me viesse à imaginação eu mesmo diria
tratar-se de wishful thinking: a Cognacthèque.
Entrar nela, para mim, foi como entrar
em uma catedral para um fiel.
Ao ver tamanha profusão de cognacs,
lembrei-me de meu saudoso professor Di Tulio. E de como o cognac
acompanhou-me ao longo da vida.
Para Vinicius, o whisky era o cão
engarrafado.
Para Drummond, o cognac deixa a gente
comovido como o diabo. Com a ajuda da Lua.
Para mim, cognac só se deixa empatar
com banana com aveia. São meu néctar e minha ambrosia.
Em 2012, ao voltar da viagem em que
conheci Cognac, tentei fazer um pedido pela Internet. Não fui
atendido. Penso que, na época, só vendiam para a França.
Dia desses resolvi insistir. E
consegui!
Fiquei ainda receoso em relação à
entrega. Daria tudo certo?
Hoje recebi meus cognacs.
Aproveito a oportunidade para convidar
os deuses do Olimpo a virem hoje cá em casa para brindarmos juntos
tão fantástico acontecimento.
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