quarta-feira, 11 de junho de 2014

Da utilidade do Espiritismo

Ainda sem entrar no mérito dos conceitos e práticas espíritas, o que pretendo fazer em breve, quero comentar um aspecto que me intriga e sobre o qual gostaria de ver os comentários de meus amigos espíritas.

Janer Cristaldo já se referiu algumas vezes, em suas crônicas, a um episódio ocorrido logo depois do falecimento de sua esposa. Ao encontrar-se com uma amiga, ouviu dela que na véspera estivera em uma sessão espírita e conversara com a esposa de Janer. Ele, então, pediu à amiga que da próxima vez em que tal contacto ocorresse, ela pedisse à falecida o código do celular que com ele ficara. Nunca mais ouviu qualquer referência a seu pedido.

Meu pai, em seu livro sobre o Espiritismo, escrito em 1.953, escolheu deixar para o último capítulo a questão da utilidade dessa seita. Mas já no capítulo V (pag. 66), coloca uma questão instigante:

“E por que é que quando se perdem aviões e se ignora o ponto em que caíram e a sorte dos que estavam a bordo, o espiritismo não mobiliza as suas forças para dar as informações precisas? Perde-se muito tempo, gasta-se muito dinheiro, sofre-se muita ansiedade e vidas preciosas desaparecem, quando o auxílio dos mortos seria aí de um valor assombroso.”


Apesar de já se terem passado mais de sessenta anos, a pergunta que ele aí deixou registada continua atual, mormente agora, diante do desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines.

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