Ainda sem entrar no mérito dos
conceitos e práticas espíritas, o que pretendo fazer em breve,
quero comentar um aspecto que me intriga e sobre o qual gostaria de
ver os comentários de meus amigos espíritas.
Janer Cristaldo já se referiu algumas
vezes, em suas crônicas, a um episódio ocorrido logo depois do
falecimento de sua esposa. Ao encontrar-se com uma amiga, ouviu dela
que na véspera estivera em uma sessão espírita e conversara com a
esposa de Janer. Ele, então, pediu à amiga que da próxima vez em
que tal contacto ocorresse, ela pedisse à falecida o código do
celular que com ele ficara. Nunca mais ouviu qualquer referência a seu pedido.
Meu pai, em seu livro sobre o
Espiritismo, escrito em 1.953, escolheu deixar para o último
capítulo a questão da utilidade dessa seita. Mas já no capítulo V
(pag. 66), coloca uma questão instigante:
“E por que é que quando se perdem
aviões e se ignora o ponto em que caíram e a sorte dos que estavam
a bordo, o espiritismo não mobiliza as suas forças para dar as
informações precisas? Perde-se muito tempo, gasta-se muito
dinheiro, sofre-se muita ansiedade e vidas preciosas desaparecem,
quando o auxílio dos mortos seria aí de um valor assombroso.”
Apesar de já se terem passado mais de
sessenta anos, a pergunta que ele aí deixou registada continua
atual, mormente agora, diante do desaparecimento do voo MH370 da
Malaysia Airlines.
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