Nos jogos desta terça-feira, duas
coisas me impressionaram.
No jogo entre Itália e Uruguai, a
mordida que Suárez (Uruguai) deu no ombro do defesa italiano
Chiellini. Lembrou-me a mordida de Mike Tyson na orelha de Holyfield
(1.997).
A diferença, a meu ver, é que a
mordida de Tyson revelou o desespero de um grande lutador a viver sua
decadência.
A mordida de Suárez foi a expressão
de sua vontade de vencer. Além de não ter arrancado nenhum pedaço
do defesa italiano...
Na disputa entre Grécia e Costa do
Marfim, jogo em que a Grécia estava fora da Copa até o último
instante dos acréscimos e, por meio de penalty, conseguiu reverter a
situação e mandar para casa os fabulosos jogadores africanos, os
gregos – é óbvio – festejaram demorada e efusivamente a
classificação aos oitavos. Enquanto isso, o guarda-redes africano
ficou estirado ao chão, com o rosto voltado para o relvado,
desconsolado.
Depois de alguns minutos de
comemoração, Samaras, o grego que convertera em golo o penalty, foi
até junto do guarda-redes Barry, que permanecia prostrado, e
afagou-lhe demoradamente a cabeça.
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