quinta-feira, 10 de julho de 2008
Nove de Julho
Feriado em São Paulo. Dia de comemorar a revolta de São Paulo contra o resto do Brasil. Não é bem assim? Tá bom. Deixa pra lá. Quando tiver um tempinho, leia, por exemplo, 1932: A Guerra Paulista, de Hélio Silva, Editora Civilização Brasileira. Tem em tudo quanto é sebo. Meu exemplar é da 2ª edição, 1.976.
Bom mesmo foi comer a feijoada do Salada Record, ao lado do Brahma, esquina de Ipiranga com São João. Delícia de feijoada, acompanhada de caipirinha de cachaça Seleta. Magnífica.
Tudo incrivelmente barato. E servido pelo Chico, garçom impecável. Simpatia pura. Na companhia do amigo Amadeu. Melhor impossível.
Na onda da São Paulo moderna, fui sem carro, pra poder beber à vontade e não voltar dirigindo. Os vigilantes estão, agora, dando plantão nas portas de bares e restaurantes. O cidadão sai, pega o carro e eles logo se aproximam, bafômetro em punho.
É isso mesmo. Tá certo.
Depois, visitinha à tia Jessa, mergulhada em seu mal de Alzheimer, mas ainda em estado inicial da doença. Ela é o xodó da Clínica. Está sempre alegre. Canta, dança e conforta os outros velhinhos. Estar com ela me faz sentir a imensa maravilha que é estar vivo. De algum modo misterioso ela me transmite esse sentimento.
Obrigado, tia. Fico a dever-te isso.
Minha primogênita me envia e-mail: adivinha onde estou, pai. Num restaurante em Paris.
Pois é. Ela foi a trabalho por três dias. Claro, ficou maravilhada com a cidade que ainda não conhecia. E eu, que pensava que ela não gostaria de Paris.
Amanhã a roda continuará a girar.
E eu, quem sabe, me livrarei dessa gripe que me assola.
Assola mas não impede que me divirta.
(e não é que esse blog virou diário de adolescente!?)
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