quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Passos
(Para Andrea Marcelo)


Chegar a Passos é como aconchegar-se em útero primevo.
Não creio em céu, que é futuro.
Mas Passos é passado que me percorre as veias.
Lá, as ruas me envolvem em sonho, as casas me remetem à eternidade.
Há os campos, as poucas vivendas:



Há – agora – até nome para as ruas. Está a tornar-se chic, minha aldeia. Minha prima Zelinda, por exemplo, encontra-se na Rua da Igreja, vejam só:


Por enquanto, deixo-vos a imagem do casal mais requintado de Passos: meus primos Fernanda e Carlos, junto com a minha Baixinha.

Viveram mais de 20 anos em França
E estas imagens mágicas: eu e o homem mais idoso de Passos (hoje, viúvo, vive em Vinhais, onde já o encontramos na rua, a fazer sua caminhada): Francisco, que conheceu meu pai nos tempos da meninice, que já se afasta em quase um século.





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