sexta-feira, 31 de março de 2006

O rei está nu
(mas a rainha tem roupa pra chuchu)


O Chuchu começou sua campanha pra presidente deste país proclamando a necessidade de um banho de ética. Há muuuitos anos, um tal de Jânio se elegeu presidente com uma vassoura. Como a coisa piorou muito, de lá pra cá, parece que agora é preciso jogar água, também. Ou, quem sabe, o Jânio só falava em vassoura porque água não era propriamente o negócio dele. Como, aliás, no caso do atual. Deixa pra lá.
Vai daí, o Chuchu resolveu surfar na onda da moralidade. Só que surgiu um problema, digamos, caseiro (ops!).
Dona Lulu (a mulher do Chuchu) tem um costureiro. Sei lá eu por que cargas d’água (lá vem água, de novo), o designer resolveu botar a boca no mundo e disse que, durante os últimos anos, doou mais de 400 peças de roupa pra Lulu. Tudo de grátis.
Foi um perereco nas hostes tucanas e pefelistas. César Maia anunciou que aguardava explicações.
E, como a única coisa para a qual não cabe explicação é batom em cueca, o Chuchu e seus aspones imediatamente engendraram uma saída: todas as peças haviam sido doadas para uma casa de caridade, em lotes anuais, durante os últimos três anos.
Faltou combinar com a freirinha lá da casa de caridade. A dita cuja informou, candidamente, que faz alguns dias que ligaram pra lá pra doar algumas roupas. Mas que é a primeira vez que isso acontece.
Como candura fica bem em todo mundo, Lulu também resolveu esclarecer que não eram 400 peças, eram 40, só. Ah, bom.
Pra Lulu, não sei quantas peças foram. Mas, o que eu sei, é que em nós eles pregam peça toda hora.

Sem comentários: