quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

O bacalhau de Santo Estevão


Samil é uma freguesia próxima a Bragança (em Bragança – aliás, em Portugal – quando se diz próxima, está a falar-se de coisa de cinco minutos de automóvel). Faz parte daquilo que, no Brasil, chamar-se-ia Grande Bragança.

Pois bem. No dia 31 de dezembro, final da manhã, fomos ver algumas vivendas à venda em Samil. Uma delas – para ser visitada – exigia a presença do Senhor Zé. Consegui a informação de que o Senhor Zé estava lá no centro de Samil a participar de uma bacalhoada. Lá fomos nós.

Para nossa surpresa, tratava-se de uma comemoração relativa a Santo Estevão, tradicional nessa freguesia. Os moradores, muitos deles, assistem a uma missa especial, depois dirigem-se a um salão ao lado do templo, no qual servem-se de uma pasta de bacalhau com batatas, vinho, pão e água. Mais ou menos isso. Vejam com os próprios olhos:

saída da missa
povo à espera do bacalhau
à direita, prepara-se o bacalhau
os últimos a entrar para a bacalhoada
notem os pães sobre cada prato, o vinho em jarras, o azeite
fotos do salão tiradas de fora. Afinal, eu não tinha comprado o convite

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