segunda-feira, 27 de junho de 2005
44 anos sem ele
Quando ele morreu, saí do velório direto pra garagem de casa. Tirei o carro e saí pra dar uma volta na Santos quase deserta do início dos anos sessenta. Ele não me deixava dirigir. Agora, esse era o primeiro sabor da fruta Liberdade.
Outros sabores vieram, com os anos.
Ao lado da Liberdade, cresceu a Falta. Cheia de sabores, também ela.
Hoje, tudo se funde em lembranças ricas. De lições, de saudade.
Como é bom, ter tido um pai assim.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário