Digo logo que entendo ser difícil a
vitória de Aécio.
Talvez seja minha vocação de pender
para os mais fracos. Talvez um certo masoquismo Quem sabe.
Mas gostaria que ele ganhasse essas
eleições no Brasil.
Já lá não vivo, mas de lá dependo.
Então há que pensar na sobrevivência.
Por falar em sobrevivência, gostaria
que ele ganhasse também para ver esses milhares e milhares de
petistas que enfrentaram esses últimos doze anos encastelados em
sinecuras, umas mais rentáveis, outras mais humildes, mas todas
dadivosas, a preparar seus currículos e a buscar colocação no
mercado.
Vamos lá, amigos!
Lembrar como é dura a vida no mundo
capitalista.
Caso Aécio perca, paciência.
Continuaremos a sustentar essa malta.
Além do mais, seria satisfatório
voltar a ver o PT em sua versão antiga, udenista, de defensor de
nossos valores morais e de nossas instituições.
Caso tal despropósito ocorra, a
derrota do PT, pensarei seriamente em votar em deputados petistas nas
próximas eleições. Eles serão nossa garantia de uma oposição
acirrada e impiedosa. A acusar os desmandos do Poder Executivo.
Como seria bom, ter uma oposição
assim combativa.
E menos bocas a sustentar.
2 comentários:
E não é que está parecendo que vai acontecer? Só não creio que o PT volte a defender valores morais depois de conhecer os caminhos do dinheiro...
Eu não votei, sou estrangeiro [sem equiparação de direitos políticos ou lá como se chama isso] , a minha mulher tua patrícia sim. Claro que eu a influencio como ela me influencia e "foi por mim", não votou Aécio, porque lhe cantei o Fado Tropical do Chico: queres tu, Maria, que o Brasil se transforme num imenso Portugal como agora está com o Serviço Público de Saúde, uma das Conquistas de Abril, vendido ao desbarato à iniciativa privada? Com taxas atrás de taxas? Que o ensino público passe mais pelo ridículo, que as empresas públicas sejam vendidas aio desbarato como as portuguesas, caso da Cimpor, uma joia dos cimentos em Portugal hoje nas mãos de brasileiros? É, meu caro Santos Passos, nós não temos dinheiro para convénios de saúde, temos que andar na saúde pública e não a quero perder. Tens dúvidas? Nada tenho contra o homem nem a questão se é playboy ou não, marimbo-me, aliás foi aqui no teu blogue que eu aprendi que o homem tinha certas apetências , há uns tempos largos li, mas cada um é como cada qual, a pessoa não me interessa, o que temo é o "sistema", o maldito sistema , e por isso a Marquesa não foi burguesa e votou com o Povão.
Aquele abraço
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