sábado, 25 de setembro de 2010

Recordação


Um de meus melhores professores foi o Baronão. Era (e ainda é) tratado assim por que tinha um irmão mais novo, o Baroninho, por sinal nascido no mesmo exato dia em que nasci. Baroninho, já falecido, foi meu colega na POLI. Depois, deixou a POLI de lado e se firmou como matemático, tal qual o irmão mais velho.
Baronão, que me deu aulas no Curso Di Tulio, costumava entrar em sala de aula, às vezes, e dizer:
- Recordar é viver, então, vamos recordar.
E toca a retomar resumidamente tudo o que já havia sido ensinado.
Pois é. A foto abaixo me foi enviada por minha tia Clarisse.
Nela aparece meu avô Vicente. Ele casou-se com minha avó Amélia, quando ela tinha seus 15 anos. Aos 16 nasceu minha mãe, Celina. Aos 17, meu tio Antero; aos 18, minha tia Olinda; aos 19, meu tio Silas. Tudo isso eu cito mais ou menos. Não tenho as datas certas. Minha irmã Léa vai me corrigir. Aos 21 ou 22 anos, morreu minha avó Amélia, de febre amarela, no Rio de Janeiro. Corria o ano de 1.919, pouco mais, pouco menos.
Vai daí, meu avô Vicente, filho de italianos, mas adotado por um padrasto português logo que minha bisavó ficou viúva e casou-se novamente, resolveu casar-se com a irmã de minha avó. Como dizia minha mãe, a tia Tuta.
Daí vieram tio Afrânio e tio Paulo. Como minha tia avó também morreu precocemente (aqui entre nós, meu querido avô Vicente era um tremendo pé frio, né não?), meu avô casou-se pela terceira e derradeira vez com Dona Chiquinha, mulher linda, que gerou meu tio Vadinho, na foto, e minha tia Clarisse, até hoje a compartilhar alegrias com a gente, junto a seu gaúcho, o Reguera.

Tudo isso para explicar a foto abaixo, carregada de recordações: nela estão Dona Chiquinha, meu tio Vadinho (que me ensinou que careca adora um pente) e meu avô Vicente.

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