segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Novidade antiga
Pra mim, novidade. Nunca ouvi falar da existência de letra na introdução do Hino Nacional Brasileiro.
Recebi esse vídeo por e-mail. Ele está no You Tube. Basta pesquisar lá por "introdução HNB".
Mais interessante, ao menos pra mim: quem me mandou o e-mail foi antigo membro da Primeira Igreja Batista de Santos que informa: a senhora do vídeo é a sra. Ana Baraçal, também membro da PIBS no meu tempo de criança. Eu a conheci. Agora, não a reconheço.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Profecias
Há pouco mais de dois meses a Folha publicou essas previsões:
(a íntegra aqui, para assinantes UOL ou Folha)
Agora, segundo a Organização Mundial de Saúde, o quadro é o que segue:
É certo que a matéria de dois meses atrás fazia ressalvas.
É certo que os dados da OMS são considerados subestimados.
Mas de menos de 150.000 nas Américas para mais de 35 milhões no Brasil, a distância não é desprezível.
Na imprensa, nem uma linha sobre, que eu saiba. A não ser a carta do leitor Marcos Kirst, na Folha de ontem (que chamou minha atenção para a "barriga" da Folha).
domingo, 20 de setembro de 2009
Aeródromo de Bragança
Pois é. Aqui, a despedida de Bragança. Resolvemos, desta vez, ao invés de ir ao Porto para tomar o vôo para São Paulo, voar de Bragança a Lisboa (escala em Vila Real) para, de lá, voar ao Brasil.
Ficámos conhecendo o aeródromo de Bragança.
Sua fachada:
O hangar:
O teco-teco (ou quase isso) que nos levaria a Lisboa:
Os tanques de combustível:
Uma homenagem ao avião desconhecido (ou algo assim, sei lá):
Ele, o grande herói. Voa bem. Desde que o tempo esteja perfeito, com céu de brigadeiro. Quaisquer nuvens já o fazem balançar. Uma moça sentada pouco atrás de nós passou toda a viagem a vomitar. Não sei como não perdeu partes do aparelho digestivo.
Ao chegar a Lisboa, tentei fotografar a ponte Vasco da Gama e o Parque das Nações. Como o teco-teco balançava bastante, o que vai abaixo foi o que de melhor consegui. Com algum esforço, vê-se à esquerda o início da magnífica ponte.
Até dezembro, Portugal.
Vinhais e frutas em Passos
Primeiro uma vista de Vinhais, aquando de nosso almoço no Vasco da Gama. Esta é a visão que se tem quando se está na entrada do restaurante.
Aqui, as peras e pavias que Arnaldo e Dora nos deram. Foram devidamente devoradas.
E, por fim, uma melancia nascida das sementes que meu cunhado levou para Passos no ano passado:
Piscinas e Pavilhão Municipal
Mais Puebla de Sanabria
Fotos do caminho que leva de Bragança a Puebla de Sanabria (a mancha à esquerda da primeira foto é devida a um ticket de estacionamento no painel do carro. Sim, as fotos foram tiradas de dentro do carro):
E, no caminho, rebanhos a pastar:
Esta é a estação ferroviária de Puebla de Sanabria. Aliás, queríamos conhecer Puebla pois é lá que vai parar o trem bala espanhol (TGV) que nos poderá levar a Madrid em algo em torno de uma hora.
A cidade...
...e seus telhados pretos:
Câmara Municipal de Bragança
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
E deus criou a mulher.
O diabo, a burocracia
É preciso correr atrás de papéis e mais papéis. Ou melhor, hoje já são mais cartões que papéis. Desta vez, consegui tirar o Cartão do Cidadão. Documento único, engloba o Bilhete de Identidade (o RG brasileiro), o Cartão do Contribuinte (o CPF brasileiro), o cartão de Utente (no Brasil diz-se "usuário") da Saúde, o registo na Seguridade Social (deste nada entendo porque não o possuo) e sei lá mais o quê. Digo isso porque ainda deve-se ter o título de eleitor (que ainda não tenho), a carta de condução (neste caso também só disponho da carteira de habilitação brasileira e da internacional. Aliás, daS internacionaIS, haja vista que na Espanha exige-se modelo diferente do exigido em Portugal. Já tratei disto aqui.).
Felizmente, o início da semana foi produtivo, do ponto de vista burocrático. Corremos da Conservatória para as Finanças, desta para o Notário e, finalmente, fomos ao setor de estrangeiros da Polícia, atrás de visto permanente para a Baixinha.
Ufa. Hoje, enfim, vamos receber chez nous Octávia e Orlando, primos queridos que moram na Moóca, em São Paulo, mas esticam férias por estas bandas onde nasceram e/ou foram criados.
Como se vê, nem tudo é horror burocrático. Aliás, os dois programas iniciais sobre as eleições do Gato Fedorento foram excelentes. E o de ontem teve mais audiência do que o jogo do Porto contra o Chelsea.
Até breve que vou receber as visitas.
domingo, 13 de setembro de 2009
Puebla de Sanabria
Hoje, domingo, resolvemos ir a Puebla de Sanabria. Sai-se de Bragança pela saída Norte, que leva a Portelo. São 15 km até a fronteira e mais 20 km em Espanha, até Puebla de Sanabria. No caminho há algumas aldeias (Rabal, por exemplo) e vários restaurantes que ainda teremos de visitar, com o tempo. A estrada é bastante sinuosa mas bem sinalizada, com bom piso e bem segura. Não é recomendável percorrê-la em velocidade média acima dos 50 ou 60 km/hora. Assim, leva-se uns 40 minutos até lá.
Lugarzinho adorável, Puebla de Sanabria. Cheio de turistas, tem vários hotéis, restaurantes, cafés e bares.
As fotos mostro depois, quando voltar a São Paulo. Aqui vão umas poucas, tiradas com o telemóvel.
Sábado de verão em Passos
Neste sábado acordei tarde e com uma preguiça do tamanho do mundo. Era tal, a preguiça, que, depois do pequeno almoço, passámos na farmácia para medir minha pressão arterial. Eu sempre trago comigo o aparelho para medir pressão. Como nunca o utilizo, não o trouxe, desta vez.
O resultado foi uma pressão um tantinho acima do normal mas nada alarmante.
E lá fomos nós, em direção a Vinhais.
Não quis ir ao restaurante do primo Isaías. O Rossio, na saída para Chaves. Se lá vou, não me deixa pagar.
Fomos ao Vasco da Gama, o melhor restaurante de Vinhais logo depois do Rossio, claro, claro.
A posta de vitela que lá comemos foi a melhor carne que já comi nos últimos tempos.
Lá, além de comermos, conversámos com um casal que tem um filho piloto da TAP e um genro que é o bam bam bam da engenharia: além de ter trabalhado na construção do metro do Porto, participou da construção do metro de Tel Aviv e participa, agora, do projeto do TGV de Lisboa-Madrid. É pouco?
Daí, depois de uma visita rápida ao Isaías, fomos a Passos.
Primeiro, casa de Zelinda (minha prima) e Alípio. Ambos de jeito ríspido e um tanto seco, mas doces como os tomates daqui. Alípio estava às voltas com a perseguição a uma toupeira que lhe arrasa a plantação. De Zelinda, ouvimos as últimas notícias do povo da aldeia.
Encontrámos o Kico, irmão da Fernanda, recém operado do coração. Colocaram-lhe umas peças novas no motor e tem toda a aparência de estar ótimo, do alto de seus 77 anos.
Em casa da Dora, minha outra prima, tomámos mais uma pinguinha (vinho tinto feito por eles), comemos presuntos, peras e pavias (espécie de pêssego. O termo parece derivar do galego).
Dora é pessoa rara. Criada no duro trabalho do campo, é de uma delicadeza que contrasta com suas mãos ásperas. Dela ouvi, há tempos, a afirmação de que gostaria de morrer após algum tempo de doença. Isso porque sabe que a morte súbita é mais doída para os que ficam. E ela prefere sofrer a que eles sofram.
Tenha certeza: ela não disse isso por demagogia. Tal categoria não habita seu mundo.
De lá, depois de a Baixinha insistir com o Arnaldo que só queria CINCO peras, fomos à casa de Maria Tereza.
Comi uvas, enquanto a Baixinha sorvia um chá bem quente.
Maria Tereza (Treza, pela pronúncia portuguesa) é uma típica viúva trasmontana. Veste-se sempre de preto, tem o rosto enrugado. Ao vê-la, assim, de relance, tem-se a impressão de tratar-se de alguém que só aguarda a morte. Apreciada com mais vagar, percebe-se uma pessoa de um amor à vida discreto mas intenso.
De volta à casa de Dora e Arnaldo, lá estava o saco plástico com as peras, a esperar-nos. Contei: eram dez.
Despedimo-nos deles, também de Alípio e Zelinda, que já jantavam e voltámos a Bragança.
Deixei para o final o melhor: estávamos a ver os porcos da Dora. São três. Dois ainda pequeninos, um já grande. Será este o sacrificado em dezembro, quando das matanças.
Sim, as matanças que horrorizam os politicamente corretos.
Chegou um casal que não conhecíamos. Dora apresentou-me à mulher do casal. A Baixinha se aproximava. A mulher perguntou-me, referindo-se à Baixinha:
- É sua filha?
Quer elogio maior?
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Esquecimento, calor e incêndios
Ontem aproveitei um tempinho livre pra fotografar a Câmara Municipal e outras coisinhas mais.
Já em casa, constatei ter esquecido em São Paulo o cabo que permite passar as fotos para o computador. Só quando voltarmos ao Brasil é que poderei postar fotos. É verdade que posso postar fotos tiradas com o celular/telemóvel. Mas a qualidade é inferior.
Enquanto isso, cabe informar que o calor, por estas bandas, está forte.
Graças a isso, agora há pouco, bem ao meio-dia, passou por aqui um helicóptero com uma enorme bolsa de água pendurada. Tudo indica que iria ajudar a apagar algum incêndio.
Ainda hoje quero ver se mostro aqui algumas fotos tiradas com o telemóvel.
Até já.
sábado, 5 de setembro de 2009
Bragança - setembro 2.009
Lá vamos nós. Bragança não nos espera. Aliás, Bragança nem sabe que existimos. Mas, desta vez, espero deixar registadas aqui várias fotos de Bragança. São só duas semanas de permanência. São fantásticas duas semanas de permanência.
Nós sempre aparecemos por lá em épocas erradas. Inverno, fim de férias, coisas assim.
Não vamos a turismo. Vamos providenciar a mudança.
Mudança que deve ocorrer no final do próximo ano.
Os emigrantes já se foram. Passearam bastante por lá em agosto.
Agora vamos chegar.
E, se você quiser conhecer melhor Bragança, fique de olho.
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