sábado, 16 de maio de 2009

Solar Bragançano


De tanto irmos ao Solar, a Baixinha iniciou uma amizade com a proprietária, sra. Ana.
Quando se aproximava o dia do retorno a São Paulo ela nos disse:
Venham cá na quinta-feira [nosso último dia em Bragança]. Quero servir-vos perdiz, que considero o melhor prato da casa.
Na hora do almoço, na quinta-feira, lá estávamos nós.
Ela, um tanto sem graça, nos informou que esperava que fôssemos jantar.
Dissemos, então, que voltaríamos para jantar.
Já nos preparávamos para ir embora quando ela insistiu para que comêssemos alguma coisa.
Serviu-nos um peixe, delicioso.
A certa altura do almoço, ela – discretamente – chegou-se à nossa mesa e nos mostrou, em um saco plástico – as duas perdizes que fariam nossa delícia ao jantar. Estavam lá, quietinhas (sejamos claros: mortinhas), com suas penas e tudo mais que compõe uma perdiz.

À noite, além do magnífico prato de perdiz, revisitámos a famosa musse de castanhas de autoria da sra. Ana.
Deveria ser compulsório, o saboreá-la de joelhos, em posição de prece.

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