segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Era uma vez XXXVI -
Dilma Rousseff, odores e cores
Neste domingo fui a uma feijoada de comemoração do aniversário de minha nora. Lá, encontrei minha ex-mulher e ex-companheira de presídio de Dilma Rousseff.
O ambiente festivo não permitia muita conversa, mas consegui ouvir dela, sobre Dilma, duas coisas interessantes:
Aos 25 anos, Dilma já demonstrava claramente sua vocação para a vida política. O mesmo não era possível dizer quanto a suas habilidades com as tintas: resolvida a pintar as camas da cela em que vivia de cor-de-abóbora ou laranja, pensou que conseguiria a cor desejada misturando vermelho com branco. Resultado: as camas ficaram cor-de-rosa.
Quando da famosa greve de fome do pessoal da ALN, sobre a qual já falei aqui, as meninas que não aderiram à greve estavam um tanto acanhadas ao preparar as refeições. Algumas propuseram que não utilizassem ingredientes com cheiros fortes. As meninas que estavam em greve de fome sentiriam o cheiro e ficaria mais difícil agüentar o sacrifício.
Dilma não titubeou: nada disso. Vamos utilizar os ingredientes de sempre. Elas estão em greve de fome porque querem. Não temos nada a ver com isso.
E assim foi feito.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário