quarta-feira, 26 de março de 2008

Um sábado na casa da filha


Sábado, 15 de março do ano da graça de 2.008, fomos conhecer a casa de minha filha.
Acordamos cedo, coisa meio incomum para nossos preguiçosos hábitos. Não somos como uma amiga nossa que afirma dormir muito pouco em viagens ao exterior porque não suporta dormir em euro. Talvez agora, com o dólar meio acabrunhado, ela durma um pouco mais, ao menos nos Estados Unidos.
E lá fomos nós, num daqueles táxis desvairados de NYC, até Grand Center Station.

Estas duas fotos eu tirei já na volta, à noite

Foi fácil achar o guichê adequado para comprar duas ida-e-volta para Westport, CT. Minha filha tinha dado todas as dicas.

Clique para ler sobre Westport
O trem é bem razoável.


Depois de uma hora, lá estávamos nós em Westport, esperados por filha e neta.
Os três (elas e meu genro) moram em um condomínio muito bonito. Surgem por lá animais não muito comuns em cidades. Por exemplo, nesse gramado em declive que leva até a piscina e ao salão de festas do condomínio (foto abaixo), eles já viram uma raposa com seus filhotes.


Muito verde, muita tranqüilidade.

Minha filha, meu genro e eu
Depois de conhecer a casa e de tomar um uísque, fomos almoçar em um restaurante japonês. O cozinheiro dá um show de malabarismo durante o preparo da refeição:



O passeio pelo centro comercial de Westport foi tão animado que esquecemos de tirar fotos.
Mas sei que meus leitores têm imaginação suficiente pra preencher essa lacuna. Hehe.

No final da tarde, foi muito gratificante ouvir minha neta ler um trecho de um livro que ela está devorando. A escola pede que ela busque patrocinadores para a leitura. A coisa funciona mais ou menos assim: ela convence alguém a contribuir; a pessoa estipula quanto vai pagar por tempo de leitura. Por exemplo, 50 cents por hora. E estabelece um teto. Digamos, 30 dólares. Então ela lerá várias horas patrocinadas por aquele contribuinte. Arrumando vários contribuintes, ela fica estimulada a ler mais e mais.

O melhor de tudo isso é que ela, que ainda fará 8 anos em agosto, já lê com naturalidade e fluência espantosas.

Apesar da discordância do calendário, isso é o que se chama um sábado de aleluia.

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