sábado, 1 de março de 2008

Da rudeza amorosa das trasmontanas


Telefonei a uma de minhas primas de Passos, dia desses. Falei de nossa ida em setembro, minhas irmãs e cunhados incluídos.
Perguntou-me se tudo ia bem com mulher e filhos e netos.
Sim, tudo vai bem.
- Mas faleceu o primo Abílio, não? disse eu.
E ela, com a maior naturalidade:
- Sim, viste! Ele queria que levasses o garrafão de aguardente quando estiveste aqui. Não foste buscá-lo. Viste!


P.S.: que este post seja tributo à memória de Abílio, sem o qual Passos diminuiu um tanto.

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