quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O valor de cada cidadão


Vai daí, uma de nossas filhas foi viver na Austrália. Final do ano vai ter um filho . O Taj. Antes de se saber o sexo, era Taj, se homem, Tereza, se mulher. Era, portanto, Little T. Agora já se sabe que será o Taj.
Toca providenciar vistos pra Austrália. Já tínhamos verificado (antes da ida para Portugal) que a Baixinha tinha de preencher um longo formulário baixado da Internet e providenciar um monte de anexos comprovando uma porção de coisas, principalmente condição financeira para manter-se na Austrália durante o tempo de permanência lá. E toca a imprimir declaração de Imposto de Renda, limites de cartões de crédito, de cartões de débito, extratos bancários de contas correntes, investimentos. O scambau.
A tudo isso, junta-se o passaporte, uma foto, coloca-se o conjunto em um envelope e manda-se o cartapácio para a embaixada da Austrália, em Brasília, para ser analisado.
Caso o visto seja aprovado, volta o passaporte com o selo de autorização, em envelope previamente pago pelo pretendente.
Tudo providenciado em relação à Baixinha, fui tratar de pedir meu visto. Com passaporte português.
Preenche-se um formulário on line, basicamente com a informação do número do passaporte e sua data de validade.
Pronto. Está concedido o visto.

Há cidadãos e cidadãos.
Só que nós, os brasileiros, parece que não nos damos conta de que somos cidadãos de quinta categoria.
E viva o carnaval.

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