sexta-feira, 13 de julho de 2007

PAN, Copa América e outras indecências


Depois que fiquei sabendo que o orçamento inicial para as obras do Pan era de 414 milhões de reais e que foram consumidos 3,7 Biliões (o correto, como se usa em Portugal, é mil milhões), fui conferir no dicionário de Grego ( o Bailly) o significado de PAN:


É isso. Pan é tudo. Transmite a idéia de algo que abarca tudo, o todo. Pan-americano, por exemplo, envolve todas as Américas.
Daí que, nesse butim de gigantes (o Maluf deve estar se remoendo de raiva. Isso é que é comissão. O resto é trocado), foram consumidos aproximadamente 9 orçamentos. Dava pra construir 9 empreendimentos iguais ao do Pan 2007 do Rio de Janeiro ao invés de simplesmente um – e mal acabado.
Que beleza!
Só vejo um senão: esses oito Pans que evaporaram teriam de ser distribuídos como manda a etimologia.
Por favor, senhores, mandem a minha parte, sim?

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Por falar em roubo, a seleção brasileira de futebol classificou-se para a final da Copa América em uma disputa de pênaltis em que o goleiro brasileiro desrespeitou claramente a regra de não adiantar-se antes da cobrança. Os ínclitos cidadãos que transmitiam o jogo pela rede Globo de TV chegaram à conclusão de que roubar a favor do Brasil é válido.

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E temos um presidente do Senado Federal esdrúxulo. De Verônica a Mônica e de volta a Verônica. De proparoxítona em proparoxítona, Renan avacalha a República. Por sinal, também esdrúxula.

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