sábado, 14 de julho de 2007

Oi!


Assisti a boa parte da abertura do Pan. Pela rede Globo, com a narração do inefável Galvão Bueno.
Como todas as outras aberturas de Pans, Olimpíadas, Copas do Mundo e que tais, esta também foi cheia de luzes, cores, sons. Tudo bastante kitsch, bastante oba-oba.
Afinal, somos mestres em desfiles de carnaval.
Os dois pontos altos dessa abertura, para mim, foram:

1. A retumbante vaia recebida pelo Lula, que chegou atrasado 50 minutos (essa é uma das mais óbvias formas que ele descobriu de exercitar seu poder presidencial) e obrigou o Galvão a falar mais asneiras do que normalmente fala. Quando chegou a hora de o Lula declarar abertos os Jogos, mostraram o dito cujo se preparando pra falar, microfone junto à boca e... desistiram. O presidente do comitê organizador dos Jogos fez a declaração de abertura e o Lula simplesmente não apareceu mais. Deve estar se mordendo de dor no Ego.

2. Mas a melhor, de longe, dessa Abertura, foi a ocorrida no início do discurso do mexicano presidente de alguma coisa pan-americana esportiva. O cidadão, simpaticamente, começou sua fala cumprimentando o público em português:
- Boa noite a todos (ou algo do gênero).
Em seguida, propôs-se a iniciar um discurso em espanhol. A arenga começava assim:
- Hoje, bla bla bla etc etc.
Em espanhol, isso fica assim:
- Hoy, bla bla bla etc etc.
Tendo o pobre mexicano iniciado com um sonoro
- Hoy
ouviu o estádio do Maracanã – em peso – retribuir:
- Ooooiii!

Pra mim, essa vale medalha.

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