segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pequena biografia de José Dirceu


No movimento estudantil, era um garotão bacana que logo percebeu que política estudantil era um jeito ótimo de papar as meninas.
Ajudou a montar o congresso da UNE em Ibiúna. Logística impecável. Lugarejo de poucos habitantes encheu-se de repente de um montão de jovens. A padaria não dava conta dos pedidos.
Descobertos pela repressão foram todos em cana.
Quando uns camaradas mais barra pesada sequestraram um embaixador e resolveram pedir a libertação de presos políticos, consta que estava difícil montar a lista. Para recheá-la tascaram nela o Zé.
E lá se foi Dirceu pelos ares. Aterrissou em Cuba. Lá o clima ficou um bocadinho mais pesado. Teve de passar por treinamento militar etc etc.
Disfarçado por uma cirurgia plástica voltou ao Brasil  Que se saiba, sentou praça em uma cidadezinha de interior, casou por lá e sobreviveu até a anistia.
Depois disso pegou carona na popularidade de Lula e mostrou-se um administrador eficaz no comando administrativo do PT.
Jogou fora o pacote ideológico desenvolvido pelos "culpados inúteis" da academia e partiu para o pragmatismo de tomar o poder a qualquer custo.
Como esse custo era alto, desenvolveu técnicas para cobri-lo.
Tudo com a aquiescência de Lula:
-Você toca a máquina que eu gasto a saliva. Só não esquece da minha parte.
Graças ao boquirroto Roberto Jefferson, teve de abandonar o vice protagonismo e partir para carreira solo.
Suportou uma prisãozinha light. Volta agora ao xilindró, ao que parece com os dias contados.
Não os dias de vida que só ao Altíssimo pertencem.
Mas os dias de tranca o juiz Moro vai contar. 
Logo, logo.

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